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sábado, 7 de dezembro de 2024

A Múmia / The Mummy (1932)

 


Fechando o ano, teremos uma maratona dos clássicos monstros da Universal (exceto pelo Frankenstein que eu já resenhei) que há tempos eu venho estudando de trazer para o blog.

E para começar eu resolvi trazer outro clássico de Boris Karloff, protagonista de Frankenstein que aqui trás mais outro personagem e um show de atuação como manda o figurino.

A história nos leva ao Egito onde um grupo de arqueólogos encontram a tumba de um sacerdote mumificado e através de um pergaminho mágico acabam revivendo a múmia que retoma seus planos de reaver sua amada, uma princesa proibida... 

Tudo começa na área administrativa do museu britânico, onde uma equipe de arqueólogos revisa o saldo da última escavação em uma tumba antiga de uma pirâmide no Egito onde foi encontrada uma múmia de vários séculos muito bem preservada.

O grupo é formado pelo proprietário Joseph Whemple, o doutor em arqueologia Miller e seu assistente Ralph Norton que após analisarem o recém encontrado corpo mumificado presumem que ele pertenceu ao sumo sacerdote do faraó, chamado Imhotep e que este tem sinais de ter sido mumificado vivo, o que significa que ele cometeu algum crime grave no passado.

Além disso, entre os artefatos enterrados com o corpo foi resgatado um pergaminho dentro de um baú com uma inscrição do faraó de nome Amenofis com um alerta sobre uma maldição que se abaterá à aquele que profanar um cofre deixado junto com o sarcófago.

Ignorando a advertência, Ralph tenta abrir o tal cofre e encontra um outro pergaminho com uma espécie de conjuração escrita. Enquanto isso, Miller aconselha Joseph a devolver o cofre para a pirâmide de Amenofis por temer a maldição.

Ralph enquanto isso, decifra aos poucos os hieroglifos contidos no pergaminho de Amenofis causando a revitalização da múmia de Imhotep que volta a vida ao fim da conjuração proibida. Ao se dar conta do ocorrido, o jovem Ralph treme e depois gargalha sem conseguir se conter chamando a atenção de Joseph.

Passam-se dez anos e somos levados a um acampamento arqueológico no Egito onde conhecemos o jovem Frank, filho e Joseph e o doutor Pearson que recebem com muito atraso a notícia do ocorrido no museu britânico de onde descobrimos que Ralph acabou morrendo de tanto rir.

Neste mesmo instante, Imhotep em sua forma mortal completamente regenerado aparece no acampamento se identificando como Ardath Bey, um milionário que pede os serviços de Frank para escavar um sítio onde ele alega ter encontrado parte do enxoval funerário da princesa Anckesenamon, filha de Amenofis.

Sem perda de tempo, as escavações são iniciadas e o primeiro achado é a porta da tumba real onde a princesa repousa. Em questão de dias, a múmia de Anckesenamon e seu enxoval é retirado e levado ao museu do Cairo, ocasionando uma festa comemorativa pelo exito das escavações. Nesta festa conhecemos a jovem Helen Grosvenor, protegida de Miller, herdeira rica recém chegada ao Egito.

Neste mesma noite, Imhotep recita uma conjuração de um pergaminho em frente ao sarcófago de Anckesenamon,o que faz Helen entrar em transe hipnótico fazendo-a deixar a festa e caminhar até o museu onde ela desmaia ao chegar na frente da porta. Frank a encontra delirando e chamando por Imhotep num idioma egípcio antigo sendo levada pelo rapaz até sua mansão.

Miller aprece logo em seguida para buscar sua protegida que já voltou a si e num palpite, Frank acerta que Helen tem sangue egípcio antigo por parte de seus ancestrais que nasceram há séculos naquelas terras.

A sós, Joseph menciona á Miller que Hellen balbuciou o nome de Imhotep enquanto delirava, porém a conversa é interrompida por uma ligação do museu alertando que o segurança foi encontrado morto, além do pergaminho de Imhotep ter sido roubado.

A dupla encontra Frank e Helen aos beijos após o jovem cortejá-la e Joseph teme que o filho do amigo foi afetado pela maldição, além de ligar os recentes fatos ao roubo da múmia de Imhotep há uma década.

Imhotep neste momento, chega à mansão dos Whemple e invade a sala de estar depois de hipnotizar um criado e encontra Helen se apresentando com seu pseudônimo. Os rapazes interrompem o encontro e perguntam ao não convidado como ele descobriu a localização de tumba de Anckesenamon e o invasor diz ter tido sorte e confiado em sua intuição.

Sem rodeios, Joseph e Miller dizem saber que o milionário é na verdade o sumo sacerdote do faraó Amenofis que reviveu e ameaçam destruir o pergaminho encontrado no cofre se algo acontecer com eles, pergaminho este que Imhotep diz querer indo embora em seguida.

Horas depois em sua mansão, Imhotep vigia Joseph telepaticamente e o faz ter um enfarto fulminante antes que ele destrua seu pergaminho na lareira. Na sequencia, o criado em transe recupera o pergaminho e queima outro papel no lugar para despistar Miller e Frank.

O truque no entanto não engana Miller que depois de uma analise aprofundada descobre que os papeis queimados não eram o pergaminho, pois este foi roubado e Joseph assassinado. Nisso, Miller entrega á Frank um amuleto para protege-lo de Imhotep.

Enquanto isso, Helen visita Imhotep em sua mansão, onde o sacerdote a coloca em transe regressivo fazendo-a ter visões de uma de suas vidas anteriores de séculos atrás e nisso, descobrimos que a jovem é uma descendente de Anckesenamon.

Descobrimos que Imhotep era amante de Anckesenamon, porém a mesma morreu muito jovem, o que fez o sacerdote se apoderar do proibido pergaminho dos mortos de Toth para reviver seu grande amor, porém os guardas reais acabaram descobrindo tudo.

Imhotep foi levado até Amenofis que o condenou por sacrilégio à mumificação em vida, enterrando-o vivo em uma câmara afastada e secreta no meio do deserto. Os escravos que levaram o sarcófago do traidor foram executados para não revelarem a localização do local à ninguém pelos soldados de Amenofis.

Depois de voltar do transe, Helen vai para a casa dos Whemple onde diz á Frank onde foi e que só se lembra de ter encontrado seu cachorro de estimação misteriosamente morto depois que acordou do transe. Frank deixa Helen aos cuidados da esposa de Miller e de uma enfermeira para que a jovem se acalme.

Visto a fragilidade de Helen, Miller diz á Frank que irá destruir Imhotep na primeira oportunidade que ele tiver.

Nesta mesma noite, Imhotep enfeitiça Frank fazendo-o colapsar enquanto tira Helen da casa de Miller sobre hipnose. Depois que a jovem chega à mansão do sacerdote, este a veste com as roupas de Anckesonamon e em seguida mostra á ela o sarcófago com a múmia da princesa a qual ele retira da redoma de vidro.

Imhotep retira a múmia da amada e a queima com a clara intenção de sacrificar seus restos para despertar sua alma em um novo receptáculo: o corpo de Helen que é incontestavelmente compatível.

Miller encontra Frank desmaiado e diz a ele que Helen foi levada para o museu e que eles devem ir até lá para salva-la.

Imhotep inicia a cerimônia tão logo os rapazes chegam ao museu.

Helen reza para uma estátua de Osiris por sua vida e a mesma lança um raio em direção à Imhotep que tem sua alma adormecida e seu corpo revertido ao que era antigamente: uma múmia inerte e podre.

Por sua vez, Helen recupera os sentidos nos braços de Frank sã e salva.

Não tem muito o que falar acerca do filme, ele é mais um clássico irretocável da Universal e é um dos meus monstros preferidos.

A história é muito bem adaptada aos tempos egípcios antigos durante seus flashbacks e traz uma das cenas mais emblemáticas e de certa forma perturbadora: a da mumificação de Imhotep que é claustrofóbica.

Em 1999 a Universal tentou reviver o clássico com uma readaptação de mesmo nome contando com nomes como Brendan Fraser e John Hannah no elenco e tem uma abordagem mais voltada a aventura com uma pitada generosa de comédia se tornando um clássico que gerou mais duas sequencias totalmente a parte. A única obra que tem ligação direta com a trama original é a primeira mesmo que replica a trama de Imhotep e seu amor proibido, porém a história se passa toda no presente e acertou onde o original deixou uma lacuna: a forma como o sumo sacerdote recuperou sua pele e seus órgãos que se decompuseram com o tempo; mas isso é só um detalhe.

A interpretação de Karloff está como sempre impecável, ele eternizou com louvor o sumo sacerdote mumificado, conseguindo trazer o medo ao público com seu semblante sempre intimidador, sempre mantendo a mesma expressão neutra e profunda.

No mais, o filme é bem produzido e continua sendo muito bom mesmo quase um século depois de sua produção, suas principais qualidades se mantiveram por todo este tempo e o conteúdo não decaiu nem se quer por um segundo.

Futuramente, alguns dos monstros da Universal receberão uma nova versão e não é de se esperar que seja dada mais uma chance para A Múmia, ainda mais depois do fracasso da adaptação de 2017 que além de desconstruir a história original para tentar trazer algo novo ainda conseguiu ser medíocre e desinteressante. Então vamos esperar que Imhotep volte em sua essência absoluta no futuro, desta vez focando no terror como deve ser.  


Trailer:



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