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sábado, 22 de fevereiro de 2025

O Bebê Maldito / The Unborn (1991)

 


Uma das primeiras surpresas do ano pra mim surgiu de uma sugestão do Youtube e posteriormente em um vídeo de unboxing de um canal de colecionismo de DVD que eu sigo e então pela pura curiosidade e uma breve olhadela na sinopse me vi na obrigação de tirar uma hora e meia da minha tarde para assistir a uma obra do início dos anos 1990 que mescla terror e ficção científica.

Trata-se de O bebê maldito, no original de Unborn que passou pela barreira do politicamente correto para mostrar de forma horrenda as desgraças de uma gestação defeituosa oriunda de um programa científico secreto de um médico megalomaníaco.

O filme basicamente narra a luta de um casal tipicamente americano para engravidar a ponto de arriscar um tratamento experimental de fertilização, porém os meses de espera para a futura mãe se tornam um pesadelo e conforme o filme se desenrola um grande segredo que pode custar o futuro do planeta vem a tona, mas daí esperar o mundo acreditar e fazer algo pra mudar as coisas é algo difícil de se alcançar devido a ignorância humana, então segue o baile...

Tudo começa com a abertura dos créditos nos mostrando o vislumbre do interior de um útero onde vemos um feto em formação.

Quando o filme se inicia de fato conhecemos Janet Robinson que está atacando a geladeira à noite por conta de sua gravidez até que seu marido Mark a flagra e a leva de volta para a cama onde ela tem contrações terríveis seguido de uma implosão uterina e o choro de um bebê que surpreende de forma negativa o novo pai.

Passado a introdução, somos presentados ao casal protagonista Brad Marshall que é advogado e Virginia que é escritora em um centro médico especializado em fertilização onde eles buscam tratamento com o médico Richard Meyerling.

Enquanto Brad retira cemem para analise, Virginia passa ao doutor seu histórico que conta com dois aborto por conta de uma má formação no útero.

Na cena seguinte, os Marshall jantam com o casal de amigos Jeff e Cindy Dewitt que passaram por um tratamento nas mãos do doutor Meyerling depositando toda sua confiança na eficácia dos métodos do médico garantindo que em pouco tempo a cegonha vai bater na porta dos amigos.

Mais tarde, enquanto se arrumam para dormir, Virginia e Brad debocham da chateza dos Dewitt e se perguntam se eles vão conseguir ter um bebê perfeito como o caçula dos amigos.

Logo depois, eles iniciam as preliminares até por fim transarem, o o que para mim parecia mais um empurra-empurra de tão mal interpretado.

Um tempo depois de uma conversa sobre o tratamento do doutor Meyerling, os Marshall se convencem em passar pelo processo e na manhã seguinte, Virginia passa por uma fertilização intra uterina deixando-a esperançosa.

Com a gravidez dada como certa, os Marshall preparam o quarto, montam o berço e todo o resto para a chegada do bebê.

Meses depois, Virginia frequenta um grupo de mães gravidas em um centro chamado a vida funciona gerenciado pelo casal lésbico Connie Chicago e Gloria Starchild além de Beth Sanders e outras figurantes que se preparam para a reta final de suas gestações aprendendo o método lamaze.

Na manhã seguinte, Virginia recebe pelo correio um kit de tricô e um livro que ensina a tricotar para que a jovem mamãe aprenda a fazer o primeiro sapatinho do bebê.

Mais tarde, Virginia vai ao consultório do doutor Meyerling para uma consulta e revela ser dependente de um anti-depressivo há três anos por conta dos abortos e pela perda de seu pai. Logo depois, ela vai até seu agente que rasga elogios à filha caçula dos Dewitt a taxando como uma criança linda e um verdadeiro gênio apesar de sua pouca idade.

Paralelamente, Jeff e Cindy chegam em casa estranhando as luzes apagadas e chamam pela sua babá Isabel e pelos filhos Bobby e Alicia. A babá aparece logo depois desesperada tentando dizer que aconteceu algo com a ''bebê" e ao checarem o banheiro encontram Bobby afogado na banheira e a pequena Alicia que aparenta ter uns três ou quatro anos que os observa com um riso sapeca e igualmente angelical.

Na manhã seguinte, durante o sepultamento de Bobby, a pequena Alicia se aproxima de Virginia e acaricia seu ventre sorrindo de satisfação e causando estranheza.

No dia seguinte, Virginia se sente mais sensível e durante o sexo, o casal simplesmente não consegue concluir o ato.

Durante o café, Brad se prepara para uma viagem de negócios à Nova York por alguns dias.

Mais tarde, Virginia recebe uma ligação de Beth Sanders que pergunta se ela também teve uma espécie de erupção no pescoço tal como ela e Gloria e ainda menciona Cindy Dewitt e Janet Robinson (do início do filme) como sendo todas pacientes do doutor Meyerling e convida a amiga para encontra-la no café com urgência sobre o assunto.

Virginia diz estar cansada por conta de uns comprimidos que o médico receitou e Beth diz para a amiga não toma-los revelando que Meyerling é um pesquisador geneticista que faz parte de um estudo sobre o genoma humano. Ela completa dizendo ter contraido uma infecção no âmnio por conta da erupção, o que faz Virginia se interessar em encontra-la.

Na sequencia, Beth recebe um telefonema falando sobre a alteração nos cromossomos da gestante deixando-a em pânico a ponto de tirar sua vida e a do bebê com várias facadas na barriga.

Na manhã seguinte, Virginia vai até escritório do A vida funciona onde o secretário diz que Beth não veio. Ao ficar sozinha por um instante, Virginia se depara com a cópia de algumas matérias de jornal referentes aos experimentos do doutor Meyerling e as crianças geniais oriundas de seu tratamento.

Nisso, o secretário volta ao escritório dizendo ter recebido um telefona acerca de Beth anunciando que ela está no hospital em coma.

Ao voltar para casa, os nervos fazem Virginia se tentar a beber porém ela resolve relaxar ouvindo música.

No meio do relaxamento, Virginia percebe que há vozes gravadas na fita k-7 passando uma estranha mensagem subliminar e quando ela diminui a rotação percebe palavras desconexas sendo proferidas.

Pelo resto da noite, a sensibilidade de Virginia fica atacada a ponto de arrombar o vidro do carro assim que este dispara o alarme só para detê-lo rompendo os fios. Depois, ela relaxa acariciando seu gato de estimação totalmente anestesiada e só volta a si depois de perceber que ela estourou a cabeça do bichano.

Neurótica, ela revira as gavetas até encontrar um revólver e entra em surto quando o telefone toca sem parar. Por fim ela se acalma.

Depois, ela desenha figuras geométricas em uma folha de papel enquanto sente o bebê fazendo movimentos em sua barriga prevendo as formas que ela desenha na folha.

Na manhã seguinte, chega Martha Wellington, mãe de Virginia que tenta entender o que houve com a filha e com a casa que está um caos por ponta do surto da noite passada.

Virginia se lembra que tem uma apresentação num programa de tevê e corre até o estúdio garantindo sua presença no talk show de Sally St. Clair. Virginia ao ser entrevistada, se descontrola e alerta à todas as gravidas que fizeram tratamento com o doutor Meyerling que há algo muito errado acontecendo com os bebês. Nisso, ela tem um sangramento ao vivo precisando ser internada às pressas.

À noite, Virginia foge de seu quarto e vai até o quarto onde Beth está internada e sente seu corpo superaquecer, provocando muito suor e logo ela percebe que o útero da amiga super inflou e ficou deformado e pulsando.

Em pânico, Virginia foge do hospital e telefona de uma cabine para Connie Chicago, mas ela não atende pois está sendo espancada por Gloria que tem uma erupção no pescoço e está surtada pela gravidez.

Connie retira o esparadrapo do pescoço de Gloria revelando um tumor pulsante e se arrastando até o telefone ela consegue pedir socorro para Virginia que a ouve sendo morta à marteladas.

Virginia chega ao A vida funciona logo depois e vê Gloria sendo levada presa pela polícia prevendo o pior. Instantes depois ela chega em casa escoltada pela polícia e em pânico fuma e bebe além de dizer para a mãe que Meyerling fez algo com o corpo dela e que ela precisa matar o bebê. As duas vão até o hospital exigir do doutor que a gravidez seja interrompida mas a secretária nega passa-la pelo procedimento.

Na saída, Virginia encontra um estranho que diz poder ajuda-la com o bebê por uma quantia irrisória de dinheiro e leva mãe e filha para uma clínica clandestina atrás de um beco decadente. Lá, Virginia é anestesiada ao mesmo tempo que Brad volta de viagem e vê uma gravação da mulher no programa de Sally St. Clair surtando e esta chega logo depois dizendo ter abortado.

Desconfiada, Virginia obriga Brad a contar se ele está mancomunado com o doutor Meyerling e ele diz que o médico modificou seu esperma para torna-lo suscetível a uma fecundação. Brad vai embora de casa decepcionado com a esposa enquanto ela se recupera da erupção no pescoço mas entra numa crise de choro e acaba ouvindo o choro de bebê vindo de algum lugar bem distante.

Ao sair pela porta da frente, ela entra em seu carro e dirige até o depósito de lixo da cidade adjacente à clínica de aborto. Ao abrir uma caçamba ela encontra algo se mexendo por entre os jornais emitindo um ruído estridente.

Brad volta para casa horas depois onde encontra Virginia de costas sobre uma cadeira de balanço e ao se virar para a frente dela a vê dando de mamar a um bebê mutante e ela pede ajuda.

Ao ouvir o pai dizer que ele é horrível, o bebê agarra uma agulha de tricô e a empala em um dos olhos de Brad o matando.

Virginia perde o bebê de vista e se arma colidindo com a mãe com quem corre até o carro com destino até Meyerling. Chegando lá, Virginia rende o médico que revela estar criando uma super raça mutante de seres humanos mais fortes, rápidos e inteligentes para substituir os humanos comuns e completa dizendo que ele já não precisa mais das mães para gerar os bebês. Ele mostra uma sala repleta de bebês mutantes dentro de úteros artificiais e Virginia surta tentando destruir os fetos, mas Meyerling tenta detê-la recebendo um disparo fatal.

Sem perda de tempo, Virginia atira em um por um dos úteros causando um curto circuíto sucedido por uma explosão.

Finalmente de volta ao carro com a mãe, Virginia diz para ela que não poderá fazer nada contra as crianças mutantes já nascida e muito menos com as futuras gerações que irão se espalhar dominando o mundo. Marta diz para a filha que não poderão prende-la se ela alegar insanidade mental e nisso, ambas ouvem um choro: é o bebê de Virginia escondido junto aos pedais do veículo. O pequeno morde o pé de Martha que se descontrola causando um capotamento.

Virginia se arrasta para fora dos destroços do carro e ao ver seu bebê sobre duas pedras ela vai até lá e o acaricia dizendo que está tudo bem...

Orçamentado em pouco mais de um milhão de dólares, o filme mescla ficção científica com terror psicológico de uma forma convincente e bastante simples graças a atuação ímpar de Brooke Adams (que entre seus trabalhos mais relevantes está A hora da zona morta de 1983) no papel sofrido de Virginia, que mesmo com todas as generiquices conseguiu trazer um resultado final deveras satisfatório.

O pouco que eu tenho a negativar a obra está nas personagens jogadas à esmo de qualquer forma tendo tido uma apresentação bem breve, além de que outras nem se quer reaparecem mais. Fora que certas situações não se explicam plausivelmente como por exemplo o por que da menina Alicia ter matado o irmão. Se havia alguma falha no experimento dos bebê mutantes o doutor Meyerling poderia ter esclarecido ou incluído na explicação que suas pesquisas andam buscando uma forma de aperfeiçoar os embriões para que eles não se descontrolem e se passem por crianças comuns.

Uma coisa que para mim ficou sim bem resolvida foi a aparição do bebê satânico só na reta final do filme para fazer quele suspense. Aliás, a equipe de efeitos práticos mandou muito bem na confecção do animatronic do pequeno bebê mal nascido que apesar da movimentação robótica roubou a cena com sua cara horrenda e seus gritos estridentes.

Em 1994 foi realizado uma sequencia de O bebê maldito, que eu ainda não vi, mas que pela sinopse parece ser bastante fumado, então não pretendo perder minha sanidade e nem meu tempo tão cedo, mas o primeiro episódio desta duologia eu recomendo fortemente, este vale a pena pela curiosidade pelo menos. 


 Trailer:



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