Orçamentado em 20 milhões, o longa metragem até o presente momento já conseguiu uma receita de 300 milhões se tornado um sucesso imediato com seu conteúdo caprichado nos efeitos e na narrativa trazendo uma história que mescla terror, ficção cientifica e até mesmo um pouco de drama tudo na medida certa.
Tudo começa num hospital durante uma roda de auto ajuda, onde Sam, uma jovem negra portadora de câncer vive internada sem o menor apresso em seguir vivendo demonstrando isso através de um poema escrito pela mesma.
Depois da reunião, Sam volta para o seu quarto para se medicar contra as dores provenientes de sua condição e acaba combinando com seu enfermeiro de ir até a cidade comer uma boa fatia de pizza para tentar se animar e sem perda de tempo ela leva seu gato consigo e pega um ônibus com seu jovem acompanhante.
Chegando a cidade, a dupla e o bichano desembarcam em um teatro de marionetes para assistir a uma peça e pouco depois, Sam vai até a mercearia próxima para comprar uma barra de cereal. Na saída, encontra seu enfermeiro anunciando que eles precisam voltar ao hospital antes do combinado pois está acontecendo algo na cidade.
Na volta para casa, houve-se um estrondo fazendo o ônibus colidir e logo, uma nuvem de poeira cobre todo o lugar forçando Sam a sair do veículo acabando por presenciar estranhar abduções de populares pelas garras de estranhas criaturas alienígenas aladas.
Sam acaba perdendo os sentidos e acorda em um abrigo rodeada de várias pessoas, sendo que uma delas pede que ela faça silêncio. Entre os sobreviventes do ataque, Sam encontra o enfermeiro e seu gato sãos e salvos.
Ao mesmo tempo, um helicóptero das forças armadas sobrevoa a cidade ordenando que todos façam silêncio e que aguardem instruções.
Uma das criaturas alienígenas adentra o abrigo, mas não consegue detectar Sam que está muito perto deixando claro que a mesma não enxerga e se guia pela audição, por isso o silêncio.
Com o silêncio de Sam, a criatura volta para o lado de fora do abrigo onde seguem os ataques fazendo geral sair para ver a cidade destruída e as sucessivas explosões.
De volta ao lado de dentro, uma outra criatura consegue entrar no abrigo e a fazer vítimas, enquanto Sam consegue correr e se esconder com seu gato até o perigo passar. Logo depois, Sam vai até os escombros da mercearia para pegar suprimentos.
Passando pelo parque, Sam encontra duas crianças sozinhas e divide sua barra de cereal com elas.
Os helicópteros das forças armadas voltam a sobrevoar dando instruções de como proceder a invasão e sem perda de tempo, Sam pega as crianças e corre com elas até debaixo das escadas de uma casa para poder se esconderem do ataque de uma criatura que se vai brevemente.
Com tudo seguro, Sam e as crianças deixam o esconderijo e veem uma multidão vagando para uma mesma direção. Sam segue pelo caminho oposto se perdendo das crianças até uma criatura aparecer dando início a um ataque e uma correria.
Sam se arrasta e se esconde debaixo de um carro onde é prensada, mas rapidamente consegue fugir e voltar a correr sem rumo.
Enquanto Sam se recompõe, seu gato se perde e vaga pelas esquinas onde tem um rapaz perdido. O bichano consegue voltar para Sam e o tal rapaz a encontra e começa a segui-la no meio da chuva se identificando como Eric.
Os dois se abrigam dentro do hospital onde Sam vive e Eric diz que ele não tem para onde ir e que ele estudava direito na faculdade até os ataques começarem.
Sam e Eric dormem tempo o suficiente para o tempo abrir o que faz a dupla sair para averiguar como estão as coisas do lado de fora. O silêncio no entanto é cortado com a aproximação de uma criatura que os persegue até um edifício onde várias outras criaturas se juntam.
Eric pensa rápido e confunde as criaturas jogando uma pedra em um carro logo atrás acionando os alarmes dando brecha para ele se esconder com Sam na estação do metrô onde uma criatura os aguarda descendo as escadas rolantes.
A dupla foge até uma área inundada onde outra criatura os espreita dando inicio a um nada-nada pela água suja, onde Sam quase se afoga se não fosse a intervenção de Eric que consegue leva-la até uma área segura e seca.
Percebendo que Sam está com dores por conta de sua condição, Eric pergunta a ela qual o remédio que ela precisa e vai até a farmácia em ruínas sozinho. Depois de conseguir o medicamento, Eric vai até uma construção em chamas seguindo o gato de Sam e no mesmo lugar uma criatura aparece.
Eric fica cara a cara com a mesma e se põe em estado de paralisia conseguindo que seu algos passe por ele sem nota-lo. Logo depois, Eric volta a estação e ministra o medicamento em Sam que fraca fala sobre sua infância com o pai que trabalhava como pianista em uma pizzaria, o que explica sua obsessão por comer a todo custo uma fatia de pizza.
Depois que Sam fica bem, ela e Eric caminham pela cidade destruída e os dois se abraçam. Eric leva Sam até a pizzaria de sua infância onde ela admira o velho piano emocionada.
Conseguindo uma caixa de pizza inteirinha, Eric serve a amiga e no mesmo instante simula uma platéia dando início a um número de mágica com cartas conseguindo divertir Sam.
Saindo da pizzaria, a dupla chega ao mirante onde veem um navio zarpando pela baia. Sam e Eric caminham se esgueirando entre os carros abandonados por onde um grupo de criaturas passam. Sam deixa seu gato com Eric ordenando a ele que corra até o pier para alcançar o barco e fugir.
Enquanto isso, Sam faz muito barulho quebrando carros e acionando os alarmes atraindo as criaturas para o lado oposto ao mirante, mas algumas delas seguem Eric que não tem outra opção a não ser pular na água e nadar com todas as suas forças até a embarcação.
Sam vê ao longe Eric chegar ao barco onde há vários sobreviventes sendo levados para algum abrigo longe de lá e lá mesmo o rapaz é acolhido com o gato.
Sozinha, Sam volta ao hospital e abraça o retrato do pai ao mesmo tempo que Eric encontra um bilhete escrito pela amiga pedindo que ele cuide do gato e agradecendo a ele por te-la devolvido a razão de viver e agora com forças para levar a vida adiante até o último segundo, Sam desfruta da paz que se alojou da cidade. Mas até quando?
O filme não inova em nada que a franquia já não tenha mostrado e nem se quer se dá ao trabalho de explorar a origem das criaturas, o que aqui entre nós não faz falta, mas quem sabe num futuro não muito distante isso se aconteça com uma sequencia ou outro spin off.
A direção de Sarnoski é boa, o elenco limitado de dois personagens principais é o suficiente para levar o filme até o fim de uma maneira simples e eficaz explorando bem a relação entre eles. Aliás, a jornada de Sam é muito bem desenrolada nos fazendo pegar empatia por ela ao descobrir que ela quer apenas ter um gosto de reviver seu passado enquanto ela ainda está agarrada a ideia de se entregar a doença.
E a virada com a chegada de Eric e sua missão de guia-lo para a vida a faz recuperar a vontade de viver e isso é muito legal além de contrastar bem com o cenário apocalíptico que faria qualquer um desistir de tudo nesta situação.
O filme entrega ótimos momentos de tensão e continua caprichando muito nos efeitos empregados na concepção das criaturas, além de nos presentear com muita tensão nos mantendo imersos na trama.
No mais, Dia um é um spin off legal, supriu bem o tempo demandado de pouco mais de uma hora e meia o que faz com que o filme não seja massante e nem repetitivo. Pode aproveitar que vale a pena e não se preocupe com os outros capítulos da franquia já que a produção deste ano não interfere nas tramas anteriores.
Trailer:
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