E vamos com mais um filme de terror japonês, muito elogiado pela crítica e pelos fãs que a obra angariou ao logo dos anos tendo para muitos como sendo um dos melhores e mais assustadores do terror nipônico do século XXI.
A trama condensa uma série de fatores sobrenaturais que se cruzam ao longo da narrativa revelando segredos sobre um ritual de selamento de um demônio antigo que terminou em catástrofe depois de um episódio marcante em um antigo vilarejo.
Os detalhes são desembolados com o tempo através de cortes de um compilado de um documentário proposto por um repórter sobrenatural, assim que este desaparece depois que sua casa pega fogo ao término do projeto resultando na morte de sua esposa e uma série de mistérios que vão ganhando as telas conforme o documentário é destrinchado em várias camadas.
Noroi, como é conhecido no Japão (por aqui A maldição), é um found footage com viés documental dirigido e co-roteirizado por Kõji Shiraishi com produção de Takashige Ichise que mescla mistério e suspense na medida certa e trás um resultado satisfatório com muito susto, muita tensão e a certeza de que depois de vista a obra, o espectador vai passar um bom tempo dormindo de luz acesa. Mas vamos ao que interessa...
Tudo começa com uma narração de um compilado de vídeos documentados por um jornalista chamado Masafumi Kobayashi que por anos tem catalogados casos sobrenaturais e sua mais recente empreitada é um documentário chamado "A maldição", do qual assim que finalizado provoca inexplicavelmente um incêndio na casa de seu idealizador resultando em seu desaparecimento e a morte de sua esposa.
Depois de um apanhado de imagens aleatórias do documentário de Kobayashi, somos levados ao início de tudo, após uma breve captação de uma possessão de uma mulher usando uma máscara estranha, precisando esta ser contida. E finalmente o documentário começa a ser executado de fato...
Começamos na província de Kanei em Tóquio, em novembro de 2002. Kobayashi entrevista Ryoko Okuo, uma dona de casa mãe de uma menina em idade pré escolar que relata estar ouvindo choros de bebês vindo da casa da vizinha que tem apenas um filho de aproximadamente uns seis anos que haviam se mudado há poucos meses para a vizinhança.
Kobayashi resolve ir até a raiz do problema tentando uma entrevista com a tal vizinha, que se chama Junko Ishii, cuja casa está mal cuidada. Depois de bater à porta, a própria Junko atende à equipe de reportagem sendo muito mal educada batendo a porta na cara do jornalista logo em seguida sem dar qualquer declaração.
Na cena a seguir, é feita uma analise sonora num laboratório das gravações dos ruídos provenientes do interior da casa de Junko, e o perito revela que o som distorcido captado é o de um miado de gato, sendo que não há gatos no local.
Dias depois, Kobayashi volta a visitar Ryoko que diz que Junko se mudou dias depois da visita do jornalista sem deixar rastro.
Na sequencia, Kobayashi bisbilhota o quintal da casa de Junko e encontra pombas mortas. Depois que Kobayashi se despede de Ryoko e da filha, um texto anexado ao documentário nos revela que a senhora e a menina morreram em um acidente de carro dois dias depois do retorno da equipe de reportagem.
A próxima imagem, nos mostra a gravação caseira de um médium chamado Koishi Hirotsu num programa de televisão cujo palco é uma sala de aula e as participantes são crianças do ensino fundamental que passam por testes de habilidades mentais assim que Koishi fala sobre a clarividência.
O teste inicial, consiste em que as crianças devem adivinhar qual é o desenho que Koishi esconde em um rolo de filme usando o poder da mente e a única que acerta com riqueza de detalhes é uma menina chamada Kana Yano, que repete o feito diversas outras vezes.
Por fim, Koishi faz um teste de materialização que consiste em produzir água com o poder da mente dentro de uma garrafa e mais uma vez Kana consegue ainda que só um pouco. Um exame na água materializada revela que o composto é de água de um lago com um fio de cabelo de origem animal de brinde.
Em agosto do mesmo ano, Kobayashi visita a província de Fuchu onde vivem Kana e seus pais. A mãe da menina revela que ela tem ido ao médico depois dos testes e que vive cansada precisando dormir mais do que o normal.
A cena corta para uma dupla de paranormais que se dizem Unguris e uma jovem atriz chamada Marika Matsumoto que diz ter poderes mediúnicos e estes se dirigem até um velho santuário. Chegando ao local, Marika diz estar vendo alguma coisa fora do normal na área externa no meio do breu: uma árvore por onde escorre um tipo de secreção.
Depois, Marika ouve a voz de um homem bem baixa e ela começa a gritar e a se contorcer cortando a gravação.
Na cena a seguir, Kobayashi e Marika são entrevistados em um talk show tradicional do Japão e a jovem diz não se lembrar de nada do que aconteceu enquanto surtava.
Nisso, é chamado um paranormal meio perturbado usando um capacete e uma roupa revestida de papel alumínio chamado Mitsuo Hori para analisar Marika através de seus supostos poderes.
O loucão ataca Marika do nada dizendo que ela tem um problema e pede para ela ter cuidado com os pombos.
A cena corta e Kobayashi está analisando a gravação do surto de Marika em uma sala isolada. Depois, ele se encontra com a atriz que mostra a ele desenhos em sua agenda que ela fez quando estava em transe, cujo conteúdo são padrões de um tipo de codificação de pontos interligados.
Kobayashi repassa o vídeo com uma cena antes do surto de Mariko em câmera lenta e capta uma entidade vestida de branco escondida no meio do breu observando.
Um dia depois, somos levados a casa de Kana onde a menina já recuperada da exaustão é analisada por horas.
Na hora da refeição da família Yano, a mesa treme sozinha e Kana sente uma forte dor de cabeça tendo que ser contida e isolada pelos pais.
Na próxima cena, somos levados à um programa de variedades co-apresentado por Maria Takagi onde é mostrado o médium Hori sendo entrevistado em sua casa que também é revestida de papel alumínio e folhas de papel com mensagens codificadas.
Hori diz ter recebido mensagens do espaço que ele escreveu sobre os panfletos espalhados pela casa e ele diz ter o dom de prever o futuro.
Mês de outubro, é investigado o desaparecimento de Kana e os pais dela diz que Hori veio visita-la várias vezes antes do ocorrido. Os senhores Yano mostram para Kobayashi uma mensagem manuscrita por Kana com um desenho de padrões de pontos iguais aos de Marika por cima.
Kobayashi procura por Hori em sua casa e pergunta se ele tem informações sobre o paradeiro de Kana e o louco diz que os "vermes ectoplásmicos" estão por perto e revela que o alumínio evita o formigamento provocado pelas criaturas. Ele ainda diz que estes tais vermes comem gente e que Kana foi comida por eles, entrando numa crise de choro logo depois.
Hori diz ter perdido o paradeiro da menina e de repente entra em transe e psicografa a imagem de um estacionamento e um jovem no local, dizendo logo depois que os vermes levaram Kana. Do nada, o louco menciona o nome "Kagutaba" e depois entra em surto obrigando Kobayashi e seu câmera man a evadirem do local.
Na sequencia, as imagens do surto de Hori são analisadas frame a frame e é possível captar pequenas máscaras espectrais sobrepostas.
Kobayashi tenta procurar pela localização do estacionamento que Hori captou em sua visão, mas não encontra nada no ponto indicado.
Na província de Meguro, Kobayashi visita Marika que mostra a ele um de seus novelos de lã amarrados em forma de elos como se fosse uma corrente. Kobayashi instala uma câmera escondida na residência de Marika e a capta sonâmbulo. Ela pega um cabo de um eletrodoméstico, o joga pela janela e depois volta para a cama.
Na manhã seguinte, os dois analisam as gravações e encontram o cabo no mesmo estado que o novelo de lã. Depois, a dupla vai até Midori, uma vizinha de Mariko que vive no andar de cima para perguntar se ela tem feito ruídos, que a atriz alega ter ouvido vindo de seu teto, mas a jovem nega.
Janeiro de 2004, Kobayashi encontra o possível endereço do estacionamento psicografado por Hori que fica junto a um conjunto habitacional, onde o repórter procura por um morador chamado Osawa que não atende, forçando-o a pedir informação ao vizinho do lado que diz que o tal não está e quando é mencionado sobre Kana, ele nega ter visto-o com a menina.
As investigações continuam com um monitoramento no apartamento de Osawa até conseguir as imagens do cara que simplesmente fugiu dias depois.
As imagens do quarto de Marika são revistas e levadas para a analise sonora.
Kobayashi leva as imagens para Marika e diz que as vozes que ela ouviu no santuário outro dia foi alguém pronunciando a palavra Kagutaba, que a jovem diz nunca ter ouvido antes.
Pesquisando a palavra Kagutaba, Kobayashi chega a um possível derivado que significa "Kanitama" ou, o espírito de Deus, que ele descarta.
Encontrando um historiador, Kobayashi descobre um livro antigo com a localização de uma província chamada Tokita na cidade de Shikamimachi, próximo ao vilarejo Shimokage que antes de ser inundado por uma represa era o epicentro de um ritual anual para acalmar o demônio Kagutaba selado há gerações por um sacerdote Shinokage.
Depois, o historiador mostra um documento onde há registrado o kanji que forma a palavra Kagutaba que é a junção de três palavras: demônio, catástrofe e ferramenta.
É mencionado que os Shinokage eram feiticeiros e que no princípio dos tempos, eles lutaram contra um inimigo que conjurou um feitiço proibido para invocar Kagutaba, mas depois de indas e vindas, o inimigo foi derrotado e o demônio foi selado debaixo da terra precisando ser acalmado todos os anos.
Kobayashi estuda sobre o ritual dos Shinokage e vai até um cartório onde consegue um velho rolo de filme de 16 milímetros retratando a aldeia dos Shinokage antes da catástrofe. O filme segue ritual Kagutaba, onde uma jovem usando máscara (a mesma da introdução) dança junto a um menino pequeno na presença do padre Ishii e de outros populares. Dado o início da cerimônia, a jovem mascarada aparenta estar possuída e entra em surto.
Diz-se que por conta da construção de uma represa no vilarejo, Kagutaba se enfureceu não podendo mais ser selado anualmente e ainda por cima ele jogou uma maldição sobre o local, tendo como consequência a inundação.
Kobayashi diz ao responsável pelo cartório querer conhecer o padre Ishii, porém é revelado que o religioso morreu sete anos depois de entregar o rolo de filme, mas deixou uma filha, a jovem possuída e um neto, sendo que estes moram agora em outra cidade.
Sem tempo a perder, Kobayashi se dirige à vila onde a tal mulher vive e encontra as casas do local cercadas por cordas amarradas em elos igual o novelo de lã de Marika, além dos desenhos dos padrões de pontos rabiscados pelas paredes.
Ao bater a porta da casa da mulher, ela sai esbravejando nitidamente alterada e revela-se que aquela é Junko Ishii, a ex-vizinha de Ryoko. A mulher segue fugindo de Kobayashi enquanto ele procura por informações até encontrar uma vizinha que se diz amiga de Junko e esta diz que a mulher tem estado fora de si desde o último ritual alegando que esta ouve a voz de Deus e que ela chegou a fazer faculdade de medicina, a mesma onde Kana estudava.
Kobayashi vai até a escola para conseguir informações e o diretor diz que depois que se formou, Junko foi trabalhar numa clínica de aborto que fechou em 2000.
Uma antiga vizinha de Junko diz que a mulher levava para casa os embriões que ela mesmo abortava sabe-se lá para qual finalidade.
Na sequencia, Kobayashi se encontra com Marika em prantos e esta diz que sua vizinha Midori se suicidou no parque e que o mais estranho é que um grupo de curiosos tirou a própria vida depois disso.
Kobayashi deixa Marika aos cuidados de sua mulher Keiko enquanto volta para as investigações.
Pouco tempo depois, os suicídios de Midori e as outras seis pessoas identificadas ganha a mídia.
Na sequencia, um vizinho próximo de Junko diz á Kobayashi que um outro vizinho vivia brigando com ela por causa dos "choros de bebês" até ela acabar tendo que se mudar.
Uma reportágem relata sobre um homem de um apartamento em Fuchu que sem causa aparente assassinou sua própria mulher à facadas: os pais de Kana.
Na cena seguinte, Marika serve espaguete para Keiko, quando do nada a jovem entra em transe e desmaia. Depois de voltar a si, Marika diz não se lembrar de nada de quando estava fora de si e um impulso a faz ir até a janela onde vê várias pombas mortas do lado de fora. Aos prantos, Marika diz que sente a sua morte se aproximando.
Kobayashi diz que irá voltar ao vilarejo atrás de Junko e irá traze-la para resolver o mistério de Kagutaba.
Marika menciona que Hori disse há algum tempo para eles terem cuidado com os pombos por que eles são um sinal de morte iminente, o que significa que seu dom de prever o futuro é verdadeiro. Para acalmar a jovem, Kobayashi diz que irá procurar pelo médium na manhã seguinte e é o que acontece. Os dois vão a casa do louco com a fita do ritual Kagutaba para que o mesmo assista, o que o deixa em choque.
na saída, Mariko diz que quer ir ao que sobrou do vilarejo Shinokage no ponto onde era executado o ritual para que ela replique a cerimônia como uma tentativa de quebrar sua maldição. Kobayashi tenta pedir ajuda á Hori que mesmo alterado concorda em ir com eles até a represa Shikami que é onde ficava o vilarejo.
Ao chegar ao local, o trio aluga uma canoa para chegar ao ponto exato da represa onde ficava o santuário onde era feito o ritual. Marika replica abertura do ritual como no filme ao cortar uma fita com uma foice e fazer uma reverência especial batendo palmas quatro vezes seguidas lentamente entrando em transe.
Marika diz se sentir bem e mais leve, mas Hori se agita e pressente que algo deu errado. O médium pede que a dupla volte a margem rapidamente e aponta pra o céu proferindo o nome de Kana, correndo desembestado logo depois. Kobayashi corre atrás de Hori por uma clareira enquanto Marika já em terra fica no carro com o câmera man ao cair da noite.
Enquanto Hori é perseguido, Marika entra em transe e pela trilha da floresta o médium e o repórter encontram corpos de cachorros.
Marika tem um breve desmaio e ao acordar ataca o câmera man e corre pela floresta.
Depois de uma boa corrida, Kobayashi e Hori chegam a um santuário onde o médium dá a entender que Kana está.
Enquanto o câmera man encontra Marika jogada gritando, Kobayashi encontra uma pedra com o mesmo padrão de pntos interligados desenhado e nisso sua câmera desliga. Ao religar o aparelho, Kobayashi capta Hori paralisado de medo enquanto Marika volta do transe.
Depois de toda a confusão, a narração escrita do documentário diz que Hori foi levado para um hospital e que Kobayashi e seu câmera man procuraram Junko para pedir explicações sobre a maldição. Quando a dupla chega à atual residência da mulher, encontram tudo revirado e escuro, além de cheio de cachorros e pombos.
Ao subir para o andar superior, Kobayashi encontra Junko morta enforcada e várias miniaturas das máscaras de Kagutaba, além do filho da mulher em transe e Kana desmaiada, fria e pálida.
Sem perda de tempo, Kobayashi aciona a polícia e o resgate encerrando o caso: Kana acabou morrendo e revirando alguns documentos do menino de Junko se descobre que ele não era seu filho biológico e nisso, ele é adotado por Kobayashi e Keiko.
Uma gravação caseira mostra o novo membro da família Kobayashi jantando tranquilamente.
Marika em uma entrevista diz estar bem e se recupera pretendendo voltar a atuar em breve.
Meses depois, é dito no documentário que Hori fugiu do hospital onde estava internado que era na verdade um sanatório.
Voltando ao cartório, Kobayashi descobre atraves de um antigo pergaminho que os Shimokage sacrificavam bebês macacos para oferecer a pessoa possuída pelo espírito de Kagutaba durante os rituais. Então, se especula que Junko raptou Kana, a escolhida por Kagutaba para oferecer a ela os fetos abortados como forma de ressuscitar o demônio.
A câmera corta para a fragmentos de cenas envolvendo Kana sendo a última a aparição da entidade de branco no santuário onde Mariko esteve no início e que agora sabemos que era Kana e que esta mesma visão foi que fez com que Hori paralisasse de medo a ponto de enlouquecer.
Dois dias depois da conclusão do documentário "A maldição", a casa dos Kobayashi pegou fogo como é visto na introdução tendo como consequência a morte de Keiko e o desaparecimento de Kobayashi.
Outra imagem do documentário, revela que Hori foi encontrado morto dias depois em um duto de esgoto.
Um mês depois, um pacote chega até uma editora enviada por Kobayashi: era sua câmera com uma fita dentro, um complemento a ser anexado ao documentário.
A fita é analisada e vemos Hori chegar à casa dos Kobayashi depois de ter fugido do sanatório dizendo ouvir a voz de Kana em sua cabeça e alega que Kagutaba está vivo. Depois, o médium surta, ataca Keiko e leva seu filho adotivo consigo dizendo que ele matou Kana. Hori ameaça matar o menino e o ataca diversas vezes com uma pedra.
O menino se levanta como se não tivesse sofrido nada e fica parado calmo. Nisso, vemos a fantasma de Kana atrás do menino e esta possui Keiko.
Hori ataca Kobayashi e leva o menino consigo para fora da casa enquanto Keiko for de si se embebeda de álcool e ateia fogo em seu corpo. Como não pode fazer mais nada pela mulher, Kobayashi termina de filmar a última tomada.
O último texto narrativo do documentário diz que Kobayashi segue desaparecido e fim.
Até para alguém como eu que não tem apreço pelo subgênero found footage este filme consegue ser imersivo o suficiente para impressionar e provocar calafrios com sua roteirização muito bem escrita, sua direção de câmeras, os efeitos práticos e sobre tudo a atuação do elenco que no geral é muito eficaz e convincente.
A forma como a trama vai destrinchando aos poucos cada acontecimento e entrelaçando-os até não sobrar uma única ponta solta se quer, apesar do filme deixar questionamentos no final, é cirúrgica, pontual e responde até as menores questões que poderiam passar desapercebidas.
A atmosfera de medo e incerteza banhada pela trilha sonora semi silenciosa das cenas é perfeita e os fragmentos filmados intencionalmente em baixa resolução mesmo para a época são a cerejinha do bolo no aspecto técnico e deixa tudo ainda mais realista com as tomadas de programas de televisão que parecem verdadeiras e sempre terminam de forma sombria e / ou catastróficas.
Toda a mística por traz de Kagutaba apesar de ficcional é muito bem construída e nos faz acreditar que a entidade foi de fato inspirada em algum ser mitológico do folclore japonês ou que seu conteúdo tenha sido totalmente reproduzido de acordo como contam as supostas lendas. Cada passo do ritual, cada elemento e a lenda por trás do santuário, a represa, é tudo muito coeso e livre de qualquer furo, ou pelo menos eu notei que foi assim e isso valoriza e muito o argumento do roteiro conforme o documentário vai sendo revelado.
Noroi é aprova de que com um orçamento irrisório, vulgo dois milhões de dólares (informações sobre bilheteria eu não encontrei infelizmente), dá sim para se produzir um filme com uma qualidade bacana e inesquecível. Por que a obra sim, vira e mexe é relembrada com muito carinho e empolgação por quem já o assistiu e é recomendado fortemente para quem ainda não conhece. Eu recomendo!
Trailer:
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