Seguindo com o mês dos remakes que já está quase no final, eu resolvi trazer um filme que não estava originalmente nos planos, mas que acabou aparecendo uma oportunidade para eu fazer uma revisita e dar o meu ponto de vista para a adaptação massacrada de O homem de palha de 1973 que foi um marco para o gênero folk por sua audácia em trazer a tona uma produção que flertava diretamente com o fanatismo religioso além de trazer uma carga intensa de mistério e suspense.
O clássico levou décadas para ganhar uma nova versão e quando chegou acabou pecando em vários aspectos sendo o mais memorável (ou nem tanto assim) o efeito visual porco usado na cena da gaiola de abelhas que custou ao astro Nicolas Cage, protagonista da obra uma desonrosa entrada para o hall dos piores filmes de todos os tempos.
Os demais erros do filme eu citarei mais tarde no momento das críticas para não entregar tudo de uma vez por que conhecendo-me como vocês devem conhecer eu certamente gastaria um tempo dissertando e depois o resto da postagem seria descartável, mas como eu gosto que vocês acompanhem a trama de uma forma despretensiosa e sem pressa para melhor degustar o conteúdo e valorizar o tempo que eu passo na frente do meu notebook digitando. Então, partiu...
Mas antes, uma breve premissa para ir esquentando, e confiem em mim, o final do filme vai esquentar e muito, vocês entenderão quando chegar a hora.
O negócio todo gira em torno de um policial rodoviário traumatizado por um acidente fatal que ele não conseguiu evitar. Tentando se recuperar do susto, ele recebe uma carta de uma ex-noiva que vive numa ilha isolada do outro lado do oceano pedindo sua ajuda profissional para ajudá-la a encontrar sua filha desaparecida.
Chegando lá, o clima de tensão e mistério toma conta entre os nativos em sua maioria mulheres pró ativas que vivem do que a terra oferece dando em troca um sacrifício como sinal de gratidão. A partir de acontecimentos estranhos, o protagonista acredita que a menina desaparecida tenha sido o sacrifício do último festival trazendo grandes revelações e a real motivação de sua chegada à ilha.
Tudo começa num restaurante de beira de estrada onde o policial rodoviário Edward faz uma parada para o café antes de voltar para a rotina na auto estrada.
Ao voltar ao trabalho, Ed faz uma batida no carro de uma mulher e sua filha pequena que diz estar de mudança, por acidentalmente a menina ter deixado sua boneca cair na pista e ao qual o policial muito gentilmente devolve.
Na verdade, a menina é uma peste e se desfez da boneca de propósito e ao recebe-la de volta, ela torna a jogar o brinquedo longe e muito tranquilamente, Ed volta a pegar junto ao acostamento, até que surge rasgando a pista uma Scania que colide com o carro das garotas que entra em combustão.
Sem tempo a perder, Ed arromba a janela de trás tentando tirar a criança do banco, mas a demoninha se nega a dar a mão, o que faz o veículo explodir jogando o policial longe desacordado.
Depois da introdução, acompanhamos a recuperação de Ed que recebe a visita de uma colega policial que além de ver como o amigo está ainda o parabeniza pela sua promoção.
Na sequencia, Ed recebe uma carta de uma ex-noiva chamada Willow Wooodward (que na dublagem foi alterada para Salgueiro; aliás eu manterei os nomes originais das personagens durante a resenha mas destacarei as versões que a dublagem adaptou ou traduziu para que geral fique bem situado).
Na carta, Willow diz que sua filha Rowan (na dublagem Primavera) desapareceu da colonia rural na ilha de Summersisle (na dublagem Madre Silva) onde ambas moram desde que a mulher foi embora da cidade grande quando rompeu com Ed. Seguindo, Willow pede á Ed que ele vá até Summersisle para investigar o caso.
Prontamente, Ed telefona para seu colega, o oficial Pete para solicitar uma permissão especial para fazer uma investigação em Summersisle partindo no primeiro navio ainda visivelmente abatido pelo trauma do acidente na auto estrada que é mostrado brevemente quando ele vê uma menina de costas do lado de fora no convés e que em sua mente parece uma personificação da pequena Rowan.
Ao desembarcar, Ed vai até o cais e solicita os serviços de transporte de um velho piloto em seu hidroavião para levá-lo á Summersisle junto a sua carga, o que o policial consegue com um bom e sempre efetivo suborno.
Chegando a colônia, Ed pede informação a um trio de idosas ao mesmo tempo que ele percebe um grupo de pescadores com algo se mexendo e pingando uma secreção de dentro de uma lona de pano, o que o faz suspeitar que tenha um corpo embalado, mas tudo não passa de um susto.
As idosas dizem nunca ter ouvido falar de nenhuma Willow e Ed segue sua viagem até chegar a uma taberna que também serve de pensão dirigida pela irmã Beech (Bétula na dublagem) um tempo depois de fazer um breve encontro com a própria Willow.
Ed exige que todos os clientes incluindo Beech que digam tudo o que sabem sobre o paradeiro de Rowan mas geral faz que nunca ouviu falar na menina.
Depois de se hospedar na pensão, Ed volta ao exterior do local onde reencontra-se com Willow e a interroga, porém a jovem se mostra vaga, assustada e ansiosa partindo rapidamente sem dar muita informação.
Ao voltar para a pensão, Ed percebe que alguns de seus pertences sumiram da mala e ao voltar á taberna para tomar providências, ouve a irmã Beech rezando com outras duas mulheres mencionando a volta de um tal de homem de palha.
Ao dormir, Ed sonha com a menina que ele viu no convés do navio e posteriormente do acidente na auto estrada, porém estranhamente em seu sonho, o carro da mulher e da filha está intacto parado na estrada e vazio.
Ao acordar no meio da noite, Ed ouve um choro de criança vindo do lado de fora da pensão e ao olhar pela janela, vê uma menina idêntica a Rowan que corre em direção ao estábulo.
Ed prontamente segue o caminho que a menina tomou e ao chegar no estábulo só encontra legumes frescos no depósito superior e ao pisar numa taboa podre quase cai do alto.
Na manhã seguinte ao susto, tomando café Ed percebe a existência de vários quadros na parede que representam em cada uma delas retrato de meninas da mesma idade usando um vestido branco em algum tipo de festival que a irmã Beech confirma ser o festival anual da colheita.
Pouco tempo depois, Ed interroga a irmã Honey (que eu não peguei o nome dublado então eu suponho que seja Mel) que trabalha na taberna e esta diz não conhecer Rowan. Ela ainda menciona que a ''irmã'' que a ajuda no lugar está na escola do alto da colina levando a merenda das crianças.
Estranhamente, Honey pergunta á Ed se ele pode leva-la consigo quando for embora de Summersisle.
Depois de um tempo de caminhada, Ed chega a escola da irmã Rose (Rosa na dublagem) e pergunta á ela sobre Rowan além de passar a foto da menina para as outras meninas (sim, não tem meninos nesta escola) e todas são enfáticas ao dizer que não conhecem a filha de Willow.
Ed no entanto, percebe que uma das carteiras está vazia e acaba checando contra a vontade de Rose o caderno de presença das alunas onde encontra o nome de Rowan riscado e ameaça a professora por omitir informações a uma autoridade e esta não vê alternativa a não ser revelar que a filha de Willow morreu queimada em um acidente.
Na saída, Ed passa por uma roça onde pede aos camponeses informações sobre a localização da igreja e uma delas que parece a irmã Rose, a irmã Thorn (que eu também não sei o nome na versão dublada e entendi como sendo a gêmea da professora Rose) indica o caminho.
Chegando ao local que é adjacente ao cemitério, Ed encontra um túmulo que ele acredita ser o de Rowan, mas Willow aparece convenientemente e nega que a filha tenha morrido reforçando o seu desaparecimento.
Willow acaba revelando que Rowan é filha dele e o leva até sua casa onde dá detalhes de onde a menina foi vista pela última vez e que ela estava vestindo uma suéter vermelha.
Ed percebe que há um hidroavião parado no cais e resolve ir até ele para conseguir comunicação com o rádio visto que o sinal de celular na ilha é praticamente nulo, mas ao chegar o local encontra o veículo vazio e sua carga largada na pier.
Um tempo depois de esperar pela volta do piloto, Ed ouve o barulho de algo batendo debaixo do pier e percebe que é o corpo de uma menininha que ele enxerga como sendo Rowan.
Ao pular na água, Ed confirma que aquele é o corpo de Rowan e a tira de lá as pressas, Ao te-la em seus braços, Ed acorda percebendo ter tido um sonho.
Depois de se recompor, Ed nada até o hidroavião e ao adentrar ao veículo, percebe que o rádio sumiu.
Mais tarde, depois de se secar, Ed vai até a casa da médica e fotógrafa da ilha, a doutora T.H. Moss (ou irmã Musgo na dublagem) para pedir informações sobre as meninas das fotos do festival da colheita que obviamente foi ela quem fotografou e ela se prontifica a disponibilizar os negativos.
Na saída, Ed se esconde e observa quando duas mulheres encapuzadas buscam a doutora Moss em sua casa dizendo á ela ter chegado a hora. Mas a hora de que?
Assim que as mulheres se distanciam, Ed invade a casa da médica e pesquisa em um livro sobre rituais de sacrifício humano em pró de uma boa colheita.
Ao verificar o andar superior, encontra vários frascos com fetos no vinagre e uma foto com documentos de Rowan que ele leva consigo e entrega á Willow junto a uma anotação que diz que a filha deles foi a culpada pela última colheita não ter sido boa o que justifica o desaparecimento dela.
No calor da discussão os dois se beijam e Ed volta ás investigações passando por uns camponeses aos quais ele ajuda com o carregamento de lenha que acabam caindo, mas felizmente ninguém se fere e mais estranhamente é que nenhum dos homens se manifesta.
Continuando seu caminho, Ed chega a uma fazenda de apicultura e esbarra numa colmeia sendo perseguido pelas abelhas. Ed cai e acaba delirando com o acidente na auto estrada por conta das picadas das quais ele é alérgico voltando asi na mansão da irmã Summersisle que coincidentemente o estava esperando.
Ao se encontrar face a face a matriarca da colônia, Ed exige ver o corpo de Rowan, o que a idosa nega saber do paradeiro e o leva para fazer uma caminhada contando sobre os primórdios da ilha e a origem do ritual da colheita que era comandado pelos seus ancestrais que eram celtas e que estes passaram seu conhecimento para ela.
A velha ainda explica que a ilha é exclusivamente feminina, sendo que todas as mulheres nascidas lá tem privilégios sendo bem criadas e educadas enquanto os homens fazem o trabalho braçal e servem especialmente para a procriação não tendo direito a vos e voto, o que explica o por que de todos serem tão evasivos e silenciosos.
Aliás, toda esta explicação faz Ed entender que as crianças que nascem meninos na ilha são renegados e vivem de forma miserável e desigual (em outras palavras, uma sociedade utópica feminista, credo).
Anoitecendo, Ed cava o suposto túmulo de Rowan e ao abrir o caixão só encontra a boneca da menina. No mesmo instante, Ed ouve o choro de Rowan seguindo até um túmulo cercado por grades e trancado a cadeado.
Na sequência, Ed encontra uma passagem subterrânea que dá no esgoto onde ele se joga na água e mergulha encontrando a suéter de Rowan. Ao retornar de onde veio, Ed percebe que o portão da passagem foi trancado, o que o faz ter um sonho com o acidente da auto estrada, só que no lugar da demoninha, é Rowan que está dentro do carro.
Ed acorda de manhã sendo encontrado por Willow que o liberta e descobre a suéter e a boneca da filha.
Sem tempo a perder, Ed ordena á Willow que vá para sua casa e se esconda enquanto ele vai até a mansão Summersisle e acaba encontrando em um quarto da enfermaria um velho ferido por picadas e em um outro adjacente uma jovem pelada com o corpo cercado por abelhas que lhe sorri.
Saindo de lá, Ed encontra a irmã Rose usando uma máscara que ela diz ser do festival da morte e do renascimento que se avizinha e ele acaba requisitando sua bicicleta.
Depois de uma boa pedalada, Ed chega à taberna pedindo a ajuda dos homens que não pronunciam uma única palavra e o que resta é vasculhar casa por casa em busca de Rowan e numa delas, ele encontra três meninas usando máscara mas nenhuma delas é a filha dele.
Na sequencia, ele encontra o corpo de uma menina atrás de um armário caindo no chão, porém a menina está muito viva e só fez aquilo para tirar sarro do policial.
Correndo até o cais, Ed encontra um senhor de idade morto com a boca costurada, os olhos arrancados e recheado com palha tal como um espantalho.
De volta a taberna, reencontra-se com a irmã Beech que tira sarro da cara do policial e acaba levando um murro na cara que a desmaia.
Enquanto isso, a colônia se reúne para o festival da morte e do renascimento comandado pela irmã Summersisle.
De volta a Ed, ele é atacado pela irmã Honey e não se faz de rogado metendo lhe um chute que a faz voar até ser parada pela parede que a coloca para fazer naninha.
Neste meio tempo, inicia-se uma procissão na qual Ed se infiltra fantasiado com uma pele de urso sob a cobertura de Willow até chegar a uma grande árvore onde Rowan está vestida de branco e amarrada tal qual as meninas das fotos do festival no mural da taberna.
Ed retira a fantasia, nocauteia uma das irmãs que tenta impedi-lo e corre até Rowan soltando-a e neste mesmo instante, a irmã Summersisle ordena que ateiem fogo, mas o policial consegue fugir com a filha.
Se distanciando do festival, Ed leva a filha nos braços até um bosque. No meio da fuga, o celular de Ed começa a tocar, mas rapidamente o sinal cai dando prosseguimento a correria.
Rowan se distancia de Ed que corre atrás dela revelando que a menina era uma isca para atrai-lo até a irmã Summersisle e que a pequena sempre esteve em conluio com a mesma. Summersisle diz á Ed que ele veio até a ilha por conta própria e por conta própria ele chegou atá ela, ou seja, o tempo todo cada passo da investigação desde a chegada do policial da ilha já estava arquitetado para ele chegar onde deveria chegar e isso explica por que todas as mulheres sempre deram informações vagas e indicações de lugares prontamente marcados para Ed passar, as provas como as fotos na taberna, o caderno de faltas na escola, os documentos de Rowan, tudo foi deixado à vista propositalmente para o policial seguir uma suposta investigação de desaparecimento enquanto o festival era preparado pelas suas costas sem que ele pudesse perceber e que todas as mulheres eram irônicas e riam da sua cara por que elas já sabiam o que ia acontecer.
Ed é o sacrifício e a sua escolha se deve pelo fato dele ter um vínculo de sangue com uma nativa da ilha que é o requisito principal, e além disso, a irmã Summersisle chama Willow de filha e para mim não ficou claro se ela era a mãe de sangue da jovem e portanto avó de Rowan ou se ela considera como filha assim como todas as outras e por isso todas se tratam como irmãs.
Encurralado pelas mulheres, Ed é pego, espancado e levado dentro de um saco até um gigante feito de palha cuja barriga é uma espécie de jaula onde o policial é aprisionado aos gritos e súplicas á Deus.
Rowan é a encarregada de levar a tocha até o monumento e ateia o fogo que logo consome o gigante levando Ed para os braços da morte.
Se passam seis meses e somos levados até a cidade grande onde vemos a irmã Honey e uma outra irmã em uma balada sendo convidadas por uma dupla de rapazes (um deles interpretado por James Franco no auge de sua carreira) para tomarem um drink.
O personagem de Franco revela que ele é um cadete da academia de polícia próximo de se formar e Honey pergunta á ele se ele poderia leva-la consigo e nisso ouvimos de relance os gritos finais de Ed e esse breve encontro entre os jovens deixa claro que o destino de Ed já esteve traçado desde que ele conheceu Willow, ou seja, ela o seduziu numa situação parecida para depois engravidar e picar a mula para depois reaparecer em sua vida com a história do desaparecimento. Ou seja, o cadete de James Franco vai ter o mesmo fim.
Assim, o filme bem que tentou pregar uma atmosfera de tensão e mistério o que foi bem legal, porém chega num devido momento em que as coisas ficam claras demais e quando o plot chega a surpresa é zero e isso, o original de 1973 acertou em cheio pois as coisas não eram jogadas a esmo como aquela cena lá pela reta final em que Ed sai da taberna e encontra um par de idosas gêmeas que o cumprimentam pelo nome sendo que elas jamais tiveram um momento de tela se quer, deixando claro que elas conheciam ele e que sabiam o que ia acontecer e isso deixa o espectador ciente disso.
Eu super concordo que a cena da gaiola de abelhas foi um lixo como muitos dizem, mas isso pode ser esquecido já que a coisa e bem breve, agora a tentativa incessante do roteiro de fazer o povo entender que Ed tem um trauma através de seu sonho torna-se um porre já que ele sonha toda hora com a mesma coisa vez ou outra trocando algum detalhe para não parecer repetitivo mas é.
Outra coisa que irritou foi a distorção da colônia de Summersisle que enquanto no original era o lar de orgias e tudo quanto é pecado (o que deu um ar picante a trama) na versão de 2006 a ilha se tornou um antro de feminismo escrachado (representando metaforicamente a hierarquia das abelhas: o zangão é o reprodutor que morre quando cumpre seu dever, os soldados protegem a rainha que por sua vez garante a continuidade da espécie até morrer, mas antes garantindo que alguém a substitua) que a todo momento inferioriza os homens dando minimo destaque além de nos fazer ter ranço de cada uma daquelas irmãs insuportáveis que não paravam de mentir e rir do protagonista.
A coisa boa (pelo menos para mim; e por favor não me taxem como machista) é que ao menos o roteiro nos reservou uma cena que certamente o espectador estava sedento de vontade de fazer que foi os nocautes sofridos pelas irmãs mais irritantes pelas mãos de Ed. É errado? é... mas foi necessário para demonstrar que o protagonista não era um banana, que uma hora ele ia ter que mandar seus traumas para a casa do caralho e dar para aquelas chatas o que elas mereciam desde o início.
Falando no roteiro, o remake tem um bocado de ctrl+c e ctrl+v do original fazendo a experiência de quem viu a versão de 1973 ficar bacana reconhecendo cada coincidência, mas ao mesmo tempo tem muita coisa diferenciada para não ficar um xerox total, como por exemplo a ligação do protagonista com a menina desaparecida que no original não existe e em contrapartida o protagonista do remake não demonstra até o final ser devoto do cristianismo, coisa que o sargento Howie, mocinho de O homem de palha sempre demonstrou abertamente inclusive até o seu triste final onde ele prega fervorosamente.
No mais, eu não achei o filme totalmente descartável como a maioria das pessoas que se dizem críticas acham, na verdade tirando os defeitos e a militância (aliás eu lembrei aqui só agora que no original a colônia de Summersisle tinha um patriarca e não uma matriarca, vivido pela lenda Christopher Lee e que se chamava Lord Summersisle, aliás alguns dos personagens mantiveram seus nomes originais) o resto do filme é sim aproveitável ainda que seja pouca coisa, como a parte investigativa e os momentos de suspense, além da montagem e da maquiagem que está bem ok. Então assista apenas se você tem curiosidade ou que assim como eu quer analisar para ver se o longa é tudo isso que sua reputação pôde acumular ao longo dos anos.
Trailer:
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