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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O último pesadelo / Curtains (1983)


Está ai um slasher oitentista competente que faz parte do hall dos esquecidos: Curtains de 1983.

Apesar de beber da mesma fonte de muitos outros filmes que se tornaram um clássico e que na época surfavam na onda do momento, esta obra em especial acabou se tornando pouco memorável sendo constantemente revisitado apenas por quem faz parte do nicho ou para quem gosta de tentar algo que fuja da mesmísse.

O enredo é bem atrativo e nos leva até as profundas montanhas geladas onde um diretor de cinema promove uma espécie de reality show onde ele coordena audições para um grupo de cinco belas jovens que querem o papel de protagonista de sua obra atual.

O que geral não contava, é que um serial killer estivesse infiltrado promovendo uma verdadeira onda de assassinatos horrendos forçando as jovens a lutarem para sair daquele inferno com vida.

Tudo começa com Samantha Sherwood, uma atriz veterana muito famosa que almeja protagonizar o mais recente filme de terror do diretor Jonathan Stryker, cuja personagem dá nome ao filme: Audra.

Para tanto, Samantha e Stryker armam um teatrinho durante uma consulta no sanatório do doutor Arthur Pendleton numa tentativa de internar a atriz nas instalações para que ela viva na pele de uma louca de verdade para poder interpretar com mais realismo Audra que é uma psicopata desequilibrada.

O tempo acaba se passando e Stryker não tira Samantha do sanatório forçando ela a fugir e se refugiar em seu anfiteatro nas montanhas, onde ele resolve realizar testes para Audra, convidando cinco atrizes jovens para uma audição, forçando-as a ficar hospedadas no local, uma vez que a neve lá fora está muito densa.

Enquanto isso, longe de lá, Amanda Teuther, uma das atrizes que deveria ter ido a audição por instrução de seu amigo e representante profissional Monty, acaba sendo friamente assassinada por uma figura misteriosa mascarada.

Já nas instalações do teatro de Stryker, Samantha reaparece disposta a lutar pelo papel que ela considera seu até por que segundo ela, ela comprou os direitos da personagem, porém Stryker está decidido a ceder o papel a uma das cinco jovens que estão dispostas a tudo para consegui-lo.

Christie Burns, uma das jovens atrizes resolve esfriar a cabeça patinando no lago congelado depois dos ensaios ao som de um pop oitentista, até que do nada seu toca fitas desliga sozinho. Christie tira os patins e caminha até seu eletrônico e percebe do lado dele, uma minuscula mão de borracha enterrada na neve. Ao cavar com certa facilidade descobre uma boneca grande bem trabalhada, grande e bonita, sem entender nada.

De repente, a mesma figura mascarada que matou Amanda, persegue Christie por todo bosque gelado, tendo um embate difícil contra ela sendo golpeada. Sem sorte, Christie é encurralada e tem sua cabeça decapitada com uma foice numa cena icônica.

Não muito mais tarde, Brooke Parsons, outra das atrizes, resolve usar o banheiro, porém ao abrir o vaso dá de cara com a cabeça de Christie.

Em pânico, Brooke corre até as demais e avisa Stryker que a colega está morta, porém o diretor tenta convencê-la de que está tudo bem. Ao chegar no banheiro a cabeça não está mais lá e o diretor se aproveita para tentar acalmar Brooke levando-a para a cama.

No dia seguinte, ainda num clima de azaração, Stryker e Brooke são baleados pela figura misteriosa e morrem ao cair do alto da janela.
A próxima vítima do assassino misterioso é Tara Demillo que descobre a presença dessa pessoa misteriosa e corre para fora do anfiteatro tentando fugir do local de carro, porém a camada grossa de neve congelou o motor do veículo que simplesmente não liga.

Tara corre para dentro dos corredores atrás do palco dos ensaios tentando se esconder entre os figurinos e os objetos do cenário. Ao olhar para o alto descobre vários manequins pendurados e entre eles o corpo de Patti O'Connor, outra das atrizes que também entrou para a lista do assassino, que a essa altura consegue encontrar Tara que grita por ajuda sem sucesso algum. Sem saída, Tara também é abatida lá mesmo.

Com o local quase deserto, Samantha interroga Laurian Summers, a única das jovens atrizes ainda viva que diz que faria qualquer coisa pelo papel de Audra, ainda que isso signifique matar. A partir daí fica claro que era ela o tempo todo a assassina mascarada que estava tentando tirar a concorrência do páreo, se inspirando na própria Samantha que se torna sua última vítima sendo assassinada friamente.

No final, Laurian está atuando para um bando de loucos num sanatório encarnando Audra, deixando claro que seus crimes não ficaram impunes apesar de seus planos perfeitos que não deixavam rastros.

O filme tem competência e tinha tudo para se sobressair: um ambiente claustrofóbico, uma premissa atrativa, personagens que fogem do esteriótipo de adolescentes retardados, drogados e tarados, além de um antagonista marcante: a assassina de máscara de boneca.

Eu confesso que eu fui enganado pelo pôster do filme quando o vi pela primeira vez acreditando ser um filme de boneca assassina propriamente dito e mesmo depois de ver o trailer eu ainda tive a curiosidade de assistir a obra já que por mais genérico que seja, uma trama de teor slasher sempre nos deixa na vibe de investigar quem é quem, quem é o assassino, quem vai sobreviver no final e o por que de tudo.

O modus operandi da assassina segue todos os preceitos dos melhores slasher: sempre silenciosa, na espreita matando de forma criativa e brutal quem cruzar seu caminho, fora a estética da máscara que deixa a personagem assustadora e ainda mais misteriosa.

O final tenho que confessar que eu achei bem fraco, apesar de inesperado e interessante. O problema é que o roteirismo foi preguiçoso ao meu ver; tipo, o enredo foi todo montado, chegamos ao momento da revelação e quando parecia que ia ter um embate entre final girl e a assassina a cena simplesmente corta e ai nós vemos qual foi o desfecho da antagonista sem ter certeza se a mocinha conseguiu escapar com vida ou se tudo aquilo foi imaginado desde o principio pela mente deturpada da vilã.


Trailer:

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