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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O cérebro que não queria morrer / The brain that wouldn't die (1962)


O cérebro que não queria morrer é um filme de terror e ficção científica produzido em 1962 pegando carona em sucessos de uma época em que a moda era monstros deformados, cientistas loucos e muita gosma vinda do espaço.

O filme trás as desventuras de um cientista que tenta reviver sua namorada através de um transplante de corpo uma vez que sua cabeça foi a única parte que escapou ilesa.

O laboratório do antagonista ainda esconde segredos atrás de suas paredes oriundas de experiências desumanas que vão contra a ética médica, digna de um doutor Frankestein ou mesmo um doutor Jekyll de O médico e o monstro.

O irreverente aqui é que a cabeça da namorada do cientista mantem-se viva e raciocinando através de um soro especial, porém a moça reprova os objetivos do namorado preferindo obedecer a lei da vida e abraçar seu fim.

Tudo começa durante uma neurocirurgia conduzida pelo doutor Bill Cortner, um cirurgião respeitado que confidencia ao seu ajudante sua pratica experimentos científicos em cadáveres que consiste em traze-los de volta a vida.

Certo dia, ele e sua namorada Jan sofrem um grave acidente de carro, no qual a moça morre presa as ferragens. Porém Bill decapita Jan, antes que seu corpo fosse consumido pelas chamas e a leva para um sitio próximo, onde ele tem um laboratório.

Lá, ele insere um soro criado por ele mesmo na cabeça de Jan e a conecta a tubos que enviam sangue para a corrente sanguínea de Jan e a mantém numa vasilha. Jan volta a vida, mas para que ela possa se manter, é necessário reconectá-la a um novo corpo em um determinado período de tempo. 

Assim, Bill perambula na noite em bares de baixa reputação atraindo mulheres bonitas e compatíveis afim de assassiná-las para fazer o transplante da cabeça de Jan.

Jan por sua vez, consumida pelo ódio, já que ela queria ter morrido, planeja se vingar de Bill e para isso estabelece uma espécie de ligação telepática com outro experimento de Bill, trancado no porão por ser muito perigoso.

No mesmo laboratório, vive Kurt, um ex-cirurgião que teve seu braço amputado depois de um acidente e reimplantado por Bill, porém deformado. Kurt está esperando que Bill consiga efetuar com sucesso a operação do transplante de Jan, para que ele possa ter um braço saudável implantado no lugar do deformado para que ele possa voltar a operar como antes.

Bill consegue no fim das contas, convencer a bela Doris Powell a passar a noite com ele, sem suspeitar que tudo não passa de um estratagema para consumar seus planos de transferir seu corpo a cabeça de Jan. Porém os planos dão errado, quando a criatura do porão que era um mostro deformado construído com partes de corpos, completamente descontrolado, assassina Kurt. 

Bill chega logo depois com Doris dopada em seus braços e também tem um embate com a criatura que arranca um pedaço de seu rosto, matando-o na hora.

O laboratório começa a pegar fogo e por instinto, o monstro mutante pega Doris em seus braços e a leva sã e salva, enquanto Jan pode finalmente morrer junto a destruição do laboratório.

O filme trás ótimas sacadas a outros clássicos sci fi como Franskenstein de Mary Shelley, mas é ímpar e criativo trazendo toda a essência de uma obra de ficção científica que era febre na década de 1960.

O cérebro que não queria morrer foi um típico filme de terror sci-fi dos anos 60 regado a uma trilha sonora carregada de tensão e um enredo muito criativo e imprevisível.

Além de tudo ainda trás na bagagem atuações incríveis e efeitos práticos que na época eram o auge mas hoje se tornaram uma galhofada que fazem da obra um cult obrigatório que merece ser revisitado várias vezes, pois a obra é muito boa

Trailer:

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