Fechando os anos 1970 com chave de ouro, Ridley Scott dirigiu uma as franquias mais clássicas da ficção científica mesclada com terror e suspense que deu um fôlego extra á nova década que estava chegando e que influenciou inúmeras obras da sétima arte se tornando uma grande referência dentro da cultura pop.
A obra ainda imortalizou a personagem mais famosa de Sigourne Weaver, a até então tenente Ellen Ripley, vulgo a caçadora de alienígena mais badass de todo o cosmo. Weaver vinha até então colecionando papeis pequenos em produções nem fede nem cheira, até se sobressair em Alien onde reprisou o papel durante todas as quatro partes clássicas, além de fazer parte do elenco clássico da franquia Os caça fantasmas e atualmente faz parte da franquia Avatar de James Cameron onde garantiu as próximas duas sequencias.
Mas vamos a premissa do filme em questão que nos leva ao espaço onde uma equipe de exploradores acaba encontrando os restos de um alienígena e uma câmara cheia de ovos aparentemente inativos e sem saberem, acabam levando uma criatura alienígena parasita que nasce e se desenvolve rapidamente se tornando uma ameaça para os tripulantes.
O clima começa a ficar tempo e a nave espacial se torna pequena diante da atmosfera de incerteza e medo que se estende durante a trama.
Tudo começa dentro da nave espacial Nostromo, onde uma tripulação de sete pessoas formada pelo capitão Arthur Koblens Dallas, a tenente de primeira classe Ellen Ripley, o primeiro oficial Thomas Kane, a navegadora Joan Lambert, o oficial de ciências Ash e os engenheiros Dennis Parker e Samuel Brett acordam de seu sono criogênico e seguem para o refeitório onde tomam um café reforçado até então voltarem às atividades.
Sem conseguir definir sua localização atual, a equipe tenta contato com a central na Antártida, porém ninguém responde. Nisso, Dalas informa a tripulação que a Nostromo os despertou pois recebeu um sinal vindo de um asteroide e a maioria vota por investigar primeiramente quem enviou o sinal.
A aproximação ao asteroide causa uma breve turbulência, porém isso não impede da nave de desengatar o módulo de exploração que aterrissa enfim no enorme fragmento espacial misterioso.
Dallas comanda um grupo de exploração com Lambert e Kane que chegam ao local gélido e repleto de crateras que expelem vapor enquanto Ash supervisiona a missão através do painel de controle.
Dallas e os outros adentram dentro de um objeto similar a uma nave alienígena onde encontram um esqueleto gigante aparentando ter sido explodido de dentro para fora, sentado sob um cockpit dando a entender que a criatura e o resto da tripulação ficaram presos e morreram congelados.
O trio se divide pelo gigantesco navegador e Kane acaba descobrindo uma câmara encubadora cheia de ovos alienígenas aparentemente congelados, porém dentro de um deles percebe-se que há algo se mexendo. Do nada, a diminuta criatura eclode do ovo e se prende ao rosto do oficial da Nostromo.
Dallas logo capta o ataque e ordena uma retirada e a imediata remoção de Kane para a quarentena da qual Ripley nega a acatar passando por cima do capitão que ignora a tenente e retorna com a equipe para dentro da nave onde Ash inicia uma análise da criatura colada no rosto do amigo desacordado.
Ash deduz que a criatura está suprindo oxigênio para Kane e que uma remoção à força poderia ser fatal para o oficial.
Com o aval de Dallas, a equipe inicia um procedimento de remoção emergencial até que a criatura começa a expelir uma substância ácida.
Horas depois de uma rigorosa analise, a criatura se desprende de Kane e foge dando início a uma busca. Do nada, o alienígena ataca Ripley mas cai morto sendo prontamente examinado enquanto Dallas e Ripley divergem sobre como proceder com o invasor.
No final das contas, a equipe retira o Nostromo da órbita do asteroide e retomam a rota para a Terra para salvar a vida de Kane que definitivamente ficará de quarentena para evitar uma contaminação.
Kane é tirado do coma induzido e este volta a si confuso e com fome como se nada tivesse sofrido e como está tudo bem outra vez, a equipe resolve jantar.
No meio da refeição, Kane começa a convulsionar e a sentir dores tendo que ser contido até que do nada, um embrião alienígena eclode de dentro de sua barriga numa cena épica e logo depois foge.
Depois do susto, a equipe lacra o corpo sem vida de Kane e o lança pelo espaço para evitar uma contaminação e Ash coordena uma busca pelo embrião fugitivo.
Ripley, Parker e Brett se dividem e seguem o sinal do rastreador até chegarem ao compartimento de equipamentos onde levam um susto com o gato de estimação da equipe que foge aumentando o número de desaparecidos.
Separado dos demais, Brett encontra o bichano mas acaba o perdendo novamente. Na sequencia, o engenheiro encontra a pele do alienígena largada dando a entender que ele passou por um processo de crescimento.
Caminhando mais um pouco, Brett reencontra o gato num corredor com vazamento de água e é surpreendido pelo Alien que agora é um Xenomorfo adulto de coloração preta que expele uma forma estranha de baba gosmenta.
O Bichão não se faz de rogado e ataca Brett mortalmente aos olhos do gato.
Enquanto isso, Parker e Ripley reportam aos outros que Brett está desaparecido e que o Alien agora está maior que antes. A dupla volta a se concentrar nas buscas até chegarem a um duto de ventilação. Dallas que assume o comando segue pelo duto ordenando que todas as passagens atrás dele sejam trancadas até que do nada um sinal é captado.
Dallas encontra um rastro da baba do Xenomorfo e o segue sem saber que o alienígena está mais perto do que ele imagina.
Lambert e o resto da equipe perde o sinal de Dallas iniciando uma discussão sobre como proceder sem o capitão no comando. Ripley opta por encurralar o Xenomorfo fechando todas as passagens para poder pega-lo numa emboscada.
Ripley tenta buscar a localização do alienígena do computador central, mas entra em pânico ao não saber pela primeira vez o que fazer.
Ash aparece e Ripley exige que ele dê respostas sobre o que está acontecendo, mas o oficial se interpõe no caminho e do nada se percebe que sua cabeça exala a mesma baba do Xenomorfo indicando que ele foi contaminado.
Parker e Lambert aparecem e o engenheiro é atacado mas revida conseguindo abrir a cabeça de Ash revelando que o tempo todo o oficial era um robô construído pela central.
Ripley consegue reativar a cabeça de Ash que revela que a missão prioritária da equipe da Nostromo era encontrar e transportar uma amostra de vida alienígena de dentro do asteroide o tempo todo e não uma mera casualidade como parecia.
Farta, Ripley resolve colocar a nave em modo de auto-destruição e fugir com Parker e Lambert no módulo espacial assim que conseguirem acumular tanques de oxigênio o suficiente para a viagem.
Enquanto Parker e Lambert preparam os suprimentos, Ripley procura pelo gato e ao encontrá-lo o coloca numa cápsula.
O Alien aparece perante Lambert e Parker resolve partir para o X1, mas é dominado perante a parceira em pânico.
Ao ouvir os gritos de Lambert, Ripley se arma e corre pela nave até chegar ao painel de controle dando início a sequencia de auto-destruição. Sem perda de tempo, Ripley inicia a fuga e o Xenomorfo a alcança perseguindo-a freneticamente.
Depois de percorrer alguns metros, Ripley recolhe a capsula com seu gato e entra no módulo bem no momento que a auto-destruição chega ao último minuto. Conseguindo se distanciar da nave, Ripley contempla a explosão da Nostromo exausta.
Recomposta, Ripley retira seu gato da capsula e o coloca para dormir numa câmara criogênica e programa o computador de bordo com as coordenadas de volta para a Terra. Do nada, a tenente é atacada pelo braço do Xenomorfo que ainda está vivo.
Ripley perde o Alien de vista e coloca um traje espacial além de se armar enquanto é observada.
Acuado por um gás que sai de um painel, o Alien deixa seu esconderijo, porém antes que pudesse dar o bote em Ripley, ela aciona uma saída de emergência ejetando o Xenomorfo para fora fazendo-o ser tragado pelo espaço.
A salva, Ripley inicia o diário de bordo relatando a morte de toda a tripulação e aguarda o resgate se colocando em criogenia numa das câmaras.
O filme conseguiu proporcionar uma atmosfera claustrofóbica perfeita e de medo com a situação da criatura advinda do espaço pairando por toda a nave espacial. Foi um trabalho de produção, direção e roteirismo impecável que conseguiu trazer quase 105 milhões de receita dos onze milhões injetados no orçamento.
A confecção e os efeitos práticos do Alien são muito bem feitos e convincentes, tornando-o a entidade alienígena de filmes de ficção e terror mais amedrontadora de todos os tempos. A ambientação da nave Nostromo também é muito bem feita e detalhada, além dos efeitos especiais que nos fazem comprar a ideia de que tudo se passa de fato no espaço.
A trilha sonora ficou a cargo do mestre Jerry Goldsmith entregando mais um trabalho sublime de sua vasta carreira coroando assim a produção de 1979 com todas as honrarias.
O roteiro e as atuações estão muito boas e a montagem do filme estão de parabéns, a obra ainda nos dias de hoje consegue agradar, instigar e passar medo com total eficacia.
Apesar do sucesso, a sequencia veio apenas em 1986 e conseguiu manter a reputação do primeiro longa porém ainda sim não foi das melhores, ms também não foi a pior sequencia, se não fosse assim nem teríamos as partes 3 e 4, além de Prometheus, Alien: Covenant e o lançamento que virá ainda este ano Alien: Romulus, todos sob a batuta de Ridley Scott.
Trailer:
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