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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Carrie, a Estranha / Carrie (1976 - 2002 - 2013)



Já ouviu aquela famosa frase que diz que nada que já é ruim não possa piorar? Então, é mais ou menos o que acontece com as adaptações do livro Carrie de Stephen King.

Não que a primeira adaptação a de 1976 seja ruim, muito pelo contrário, ela é uma obra prima. Já suas outras versões foram descendo a ladeira até se esborrachar. A versão de 2002 ainda é aceitável por que narra de forma mais fiel e detalhada o que acontece no livro, porém aquela maldita modinha dos efeitos especiais de computação gráfica que estava se espalhando na época fez algumas cenas ficarem horríveis, fora isso o filme é bacana e tem uma das Carries que mais se encaixa aos moldes de uma estranha e de longe a mais acabada.

A versão de 2013 por outro lado tentou modernizar e mais uma vez deu uma mudadinha de leve no clímax e não foi muito feliz naquela que devia ser a cena mais épica da adaptação: a chacina no baile. Simplesmente a atuação de Chloe Grace Moretz não convenceu neste momento e ela estava longe do modelo de menina estranha, muito pelo contrario, mesmo com a maquiagem judiando de sua personagem ela continua linda.

Mas vamos a história...

Carrie White sempre foi uma menina retraída e solitária, tanto no colégio, quanto fora dele. Sendo sempre menosprezada por todos a sua volta por seus costumes absurdamente conservadores, uma vez que era criada pela mãe solteira e religiosamente devota e extremista.

Certo dia, depois da aula de educação física, durante o banho, Carrie menstrua pela primeira vez e pela falta de instrução sobre a puberdade, ela entra em pânico, gritando na frente das colegas que debocham dela, por estar desesperada por algo tão comum entre elas que já passaram inclusive pela mesma experiência.

Sem escrúpulos, um grupinho de alunas liderada pela patricinha popular resolve aprontar com Carrie atirando-lhe absorventes e tampões vaginais numa cena bastante humilhante. Carrie é amparada pela professora, que se compadece da menina e explica a ela sua nova condição.

Uma das garotas do grupo da pegadinha acaba se dando conta que a galera extrapolou com Carrie e tenta se aproximar dela como amiga. Por outro lado, o resto do grupo é denunciado a diretoria e todos são punidos devidamente.

Com a chegada do baile anual do colégio, a nova amiga de Carrie para se redimir, resolve emprestar a ela seu namorado para que seja seu par no baile, tendo a aprovação do mesmo, depois de explicar a situação e pelo fato de que ela não poderá ir mesmo, já que foi suspensa junto aos outros.

Carrie se sente confiante, porém a mãe, fervorosa, vê a situação como um pecado, um ato libidinoso, porém a garota resolve ir a todo custo para tentar enfim se enturmar.

Enquanto isso, não muito longe de lá, o grupo que estava ainda em suspensão resolve se vingar de Carrie matando alguns porcos e recolhendo baldes de sangue para aprontar a maior pegadinha de todas durante o baile.

Chega o tão esperado dia do baile e Carrie está radiante e atraída ao mesmo tempo pelo namorado da amiga, que se espanta com a mudança dela que estava lindíssima.

O baile corre normalmente e no auge, Carrie e seu par são coroados rei e rainha por manipulação de votos, porém esse momento de alegria é estragado, quando aquele grupinho, do alto do palco, despeja todos os baldes de sangue em Carrie que fica completamente ensopada e começa a entrar em desespero, enquanto todos mais uma vez riem dela.

É nesta hora que Carrie entra um estado de choque emocional e um grande segredo sobre ela vem a tona: ela é portadora de poderes paranormais e telecinesia, demonstrando sua ira através de todos que estavam por perto, causando um incêndio e ferindo á todos jogando objetos cortantes e pesados sobre eles, causando uma verdadeira chacina.

A noite se torna um verdadeiro pesadelo com a destruição do salão e os incontáveis corpos que se multiplicam enquanto Carrie caminha em direção ao exterior do colégio em transe, dando fim a mentora da pegadinha e seu namorado que morrem numa colisão automobilística causada pelos poderes de Carie que evita ser atropelada.

Carrie caminha até sua casa, onde se volta a si, se acalma e confronta sua mãe que tenta assassiná-la, porém as duas perecem junto com a casa que termina em escombros após o abalo dos poderes da garota que saem de controle.

Isso é basicamente a narrativa da versão clássica de 1976 que segue o básico do que é mostrado no livro de Stephen King enquanto as outras versões tem o clímax diferenciado de acordo com a ocasião, o que não é ruim, pois sai da mesmice mas ao mesmo tempo não é tão legal pois descaracteriza o que já tinha sido visto anteriormente.

A versão de 2002 foi produzida com a proposta de ser o piloto para uma série de tevê, por isso foi produzido e exibido diretamente na televisão e o final do longa é aberto o que gerou muita crítica acredito eu, por que a proposta da série não deve ter sido previamente revelada ao público. A ideia acabou não engrenando e a série foi cancelada infelizmente.

Ainda existe uma continuação do clássico de 1976 que saiu nos anos 90 com o nome de A maldição de Carrie que conta a história de outra garota com poderes mentais que também é a excluída e o final se desenrola da mesma forma. É praticamente uma cópia do clássico setentista mas vale pela curiosidade.


Trailer (Versão de 1976):


Trailer (Versão de 2002):


Trailer (Versão de 2013):


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