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Aqui no nosso point você encontra resenhas, curiosidades, trailers e críticas dos mais variados subgêneros de filmes de terror de todos os tempos. Tudo muito bem explicado para poder atender á vocês da melhor forma possível. Antes de mais nada, estejam cientes que todas as nossas resenhas CONTÉM SPOILER! Por isso, desfrute do nosso conteúdo em sua totalidade por conta e risco. Minhas críticas não são especializadas, eu sou apenas um cinéfilo entusiasta e tudo que eu relato nos parágrafos referentes as resenhas é puramente minha opinião pessoal, por isso sintam-se a vontade para concordar ou discordar mas mantendo a compostura no campo dos comentários ao final da postagem da semana. O cronograma deste blog segue as postagens de sábado sem hora definida e este ciclo só é quebrado tendo mais de uma postagem na semana em caso muito especial como por exemplo lançamentos. Preparados? então, apaguem as luzes, preparem um balde enorme de pipoca, garanta seu refrigerante e bom divertimento!

sábado, 7 de maio de 2022

Incubus (1966)

 


Certas obras deixam grandes e profundas cicatrizes nas vidas de quem as produzem, de quem atua e até mesmo nas de quem consome. São obras que em outra época perturbaram a ponto de se mover céus e terra para poder esconder seu conteúdo forte e profano. Um conteúdo que mexe com a fé e com o imáginário de quem assiste.

Essas obras também escondem mais do que polêmicas na frente das telas, mas também em seus bastidores. Incubus foi uma dessas obras que se tornaram amaldiçoadas, responsáveis por interromper vidas, manchar carreiras ou quase. É o caso do até então jovem ator William Shatner, o eterno capitão Kirk de Star Trek, que nesta época foi na onda do diretor da obra, certo de que Incubus seria mais um arrasa quarteirão sem menores problemas e por milagre o capitão da Interprise não se tornou vítima dessa maldição e segue até hoje completamente irredutível quando se tenta falar de Incubus; é óbvio que ele pretende enterrar o passado sombrio de sua carreira e não comentar nada a respeito (ou talvez esse papo de maldição seja puro marketinkg para mascarar a baixa repercussão do filme na época).

Enfim, vamos ao enredo. Tudo começa com uma breve narração em forma de texto falando de um vilarejo aparentemente europeu do século XX que foi palco de um banho de sangue por meio das sucubus, criaturas provenientes das profundezas do inferno, trazidas a terra pelo demônio para se alimentar das almas de homens corrompidos pelo pecado da carne. Para isso elas assumem a forma de jovens e atraentes mulheres que procuram por homens de pouca ou nenhuma fé para seduzí-los e depois matá-los, oferecendo-os para o seu senhor.

Depois disso, o filme corta para duas mulheres, uma jovem e bonita chamada Kia e a outra de mais idade chamada Amael conversando numa linguagem mais coloquial e figurativa, porém facilmente interpretativa. Elas falam disso que já foi explicado: sua missão de eliminar homens corrompidos, logo depois de Kia ter justamente atraído e assassinado um homem afogado na praia.

Essa rotina parece estar se tornando tediosa para Kia que deseja ir mais longe. Ela confidencia a Amael seu desejo em encontrar um homem puro para que ela mesmo possa corrompê-lo e levá-lo até seu destino inevitável. Amael no entanto pede a ela que e afaste deste tipo de homens pois eles são bons e a bondade é forte e implacável, além do que, a jovem estaria indo além das ordens do coisa ruim e poderia se perder.

Depois do sermão, Kia volta a se separar de Amael e segue vagando até passar perto de uma igreja, onde um sacerdote sente uma presença malígna por perto. Assustada, a jovem corre, mas permanece nas imediações.

Perto de lá, somos apresentados ao casal de irmãos que vem de fora: Marc, que é um soldado retirado se tratando e um ferimento na perna e Amdis, que está cuidando de sua reabilitação. Os dois são observados ao longe por Kia que vê no rapaz uma vítima em potêncial.

Kia retorna até Amael e reporta sua descoberta a ela. Amael não gosta da escolha da jovem e ordena a ela que se afaste de Marc pois ele é verdadeiramente bom e puro, porém Kia desobedece e vai até ele se apresentando como uma andarilha sem rumo e cansada.

Depois de um breve eclipse e de muita conversa, Marc já está de quatro por Kia e ela aparentemente também está encantada com ele.

A sós, os dois quase chegam lá se Kia não parasse para se despedir. Marc então pede para que ele possa acompanhá-la, deixando Amdis sozinha. Amdis misteriosamente fica cega após o eclipse e se desespera por não encontrar seu irmão.

Kia leva Marc até a mesma praia onde ela matou o rapaz do início do filme e seu corpo ainda estava lá coberto por algas. Logo depois, os dois caminham pela campina onde Marc se declara para Kia e pede que ela fique com ele para sempre, porém ela é relutante apesar de claramente estar caindo em sua própria armadilha.

Persistente, Marc a beija e a toma em seus braços deitando-a sobre a vegetação do local.

Próximo de lá, está Amael que os persegue até encontrar Amdis se arrastando ainda sob o efeito da cegueira. Como se fosse uma espécie de vós da consciencia, Amael diz a Amdis para impedir que Marc e Kia consumam um ato libidinoso, conduzindo-a até as proximidades da igreja.

Depois disso, Kia se reencontra com Amael e fala sobre a tentativa de Marc de torná-la sua e a sucubus mais velha ordena sua parceira que se vingue cavando um buraco por onde elas farão um ritual de invocação: elas invocarão o Incubus, um ser metamórfico oriundo das profundezas do inferno e que tem um papel parecido com as das sucubus.

Amdis consegue encontrar Marc e pergunta por Kia. Marc é direto e diz que está apaixonado pela jovem apesar de mal conhecê-la. Logo, os dois voltam para casa.

Não muito mais tarde, em umas ruínas, a dupla de sucubus fazem o ritual e de baixo da terra sai o incubus na forma de um homem nú. Amael diz ao enviado do mal para ajudá-las a se vingar de Marc e ele diz querer matar. Amael pretende ferir Marc por onde mais dói: Amdis, pedindo ao incubus que a rapte e a corrpompa.

O misterioso rapaz naquele mesmo instante chega ao casebre onde encontra Amdis sozinha. Facilmente atraída, ela é levada e ao se dar conta, é tomada a força pelos seguidores do incubus, um grupo de pessoas misteriosas de capas e capuzes pretos.

Em um local afastado, o incubus a violenta tornando-a impura e corrompida. Logo depois, ela é levada pelos encapuzados até o alto da campina.

Paralelo a isso, Marc está procurando Kia que está de frente a um casarão praguejando e fazendo o sinal do demônio.

Marc, de volta a casa se dá conta do desaparecimento de Amdis e se põe a procurá-la. Tanto ele quanto Kia encontram Amdis sob o poder do incubus que tenta matá-la.

Ao salvamento da irmã, Marc entra em luta corporal com o incubus que quase o mata se não fosse a intervenção de Amael que se intromete no meio da luta. Aproveitando a oportunidade, Marc o apunha-la e Kia pede ao amado que os dois fujam.

Os dois começam a correr e Marc sofre uma estranha alucinação por estar gravemente ferido pela luta. Marc deixa Kia e diz que precisa salvar sua alma, apesar das súplicas da jovem.

Kia vai até Amael e diz a ela que Marc está morrendo. Amamel ordena então que a jovem termine o trabalho e as duas entram em luta corporal. Kia consegue esganar Amael que morre e vai até a igreja atrás de seu amado.

Lá, ela é impedida de entrar pelo incubus que ainda está vivo e se transforma em um bode furioso numa cena antológica. O animal ataca ferozmente Kia chamando a atenção de Marc que arrastando-se consegue levar Kia para dentro da igreja, onde o incubus não poderá lhes fazer mal e a presença da jovem em solo sagrado só pode significar uma coisa: agora ela é completamente boa, está convertida.

O incubus os observa furioso fechando o filme com uma cena que se tornou um clássico.

Incubus por muitas décadas foi banido tendo todas suas cópias físicas recolhidas e escondidas até voltar a tona a poucos anos remasterizada e disponibilizada de forma fácil e bastante acessivel ao público.

Uma obra ocultista que com o tempo ganhou o status de cult é considerado um dos filmes mais assustadores e perturbadores de todos os tempos apesar de hoje em dia não parecer tudo isso. A quem consumir o conteúdo pela primeira vez, tentem não ser muito críticos e não esperem uma mega produção hollywoodiana com todos os mimos de uma obra orçamentada em milhões. Vão com calma.


Trailer:



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