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Aqui no nosso point você encontra resenhas, curiosidades, trailers e críticas dos mais variados subgêneros de filmes de terror de todos os tempos. Tudo muito bem explicado para poder atender á vocês da melhor forma possível. Antes de mais nada, estejam cientes que todas as nossas resenhas CONTÉM SPOILER! Por isso, desfrute do nosso conteúdo em sua totalidade por conta e risco. Minhas críticas não são especializadas, eu sou apenas um cinéfilo entusiasta e tudo que eu relato nos parágrafos referentes as resenhas é puramente minha opinião pessoal, por isso sintam-se a vontade para concordar ou discordar mas mantendo a compostura no campo dos comentários ao final da postagem da semana. O cronograma deste blog segue as postagens de sábado sem hora definida e este ciclo só é quebrado tendo mais de uma postagem na semana em caso muito especial como por exemplo lançamentos. Preparados? então, apaguem as luzes, preparem um balde enorme de pipoca, garanta seu refrigerante e bom divertimento!

sábado, 1 de julho de 2023

Apenas Corra / Run Rabbit Run (2023)

 


A vida após a morte, reencarnação, assuntos mal resolvidos em vida... são tópicos tabu desde que o ser humano se entende por gente e que até hoje gera muito conflito de crenças (e da falta delas) pois nem todos conseguem lidar com a morte como algo natural, ou como se diz "como sendo apenas o inicio''.

Lembranças de uma vida passada e o conflito entre o racional e o emocional são apenas a ponta do iceberg deste novo thriller psicológico da Netflix (que até a publicação desta postagem ainda não foi lançado em terras tupiniquim sendo que a data de estréia estava marcada para o dia 28 de junho, mas felizmente a internet nos fornece um alcance amplo sobre as produções cinematográficas, o que garante a chegada de certas produções antes de seu lançamento oficial e é por isso que eu já estou resenhando) que se trata da relação complicada entre Sarah, uma médica que trabalha num centro especializado em fertilização que é divorciada e mãe solo com sua filha Mia que após completar sete anos começa a fazer comentários estranhos e se diz ser uma pessoa que viveu em outra encarnação ao mesmo tempo em que Sarah luta para enterrar um passado obscuro que a atormenta e que aos poucos começa a vir á tona.

O clima do filme é meramente psicológico com momentos precisos de sobrenatural e mistério, cuja subtrama principal vai sendo montada peça por peça no decorrer do enredo até que a verdade aparece no último ato culminando numa reviravolta asfixiante (apesar de levemente previsível; pelo menos eu achei previsível depois que as primeiras pontas soltas se conectaram).

A história começa montando o cotidiano das protagonistas, trazendo personagens secundários que não tem muito suporte inicialmente, mas que são peças essenciais em momentos chave para que a trama central se desenvolva e seja concluída.

Tudo começa na manhã em que Mia completa seu sétimo aniversário e Sarah, sua mãe a acorda, a felicita e as duas iniciam um delicioso café da manhã onde os detalhes sobre a festa são acertados.

Depois de levar Mia á escola, Sarah tem mais um dia comum na clínica ajudando mais uma paciente a realizar o sonho de ser mãe. Mais tarde, no caminho de casa, mãe e filha discutem sobre quem vai e quem não vai ser convidado para a festa de aniversário de Mia e nisso, a menina pergunta por sua avó materna Joan a quem ela se quer chegou a conhecer e ainda estranhamente diz sentir saudade dela.

Chegando em casa, Mia encontra um coelho branco que ela acredita ser um presente de seu pai ou de Joan e Sarah acredita que o animal pode ter dono.

Mais tarde, chegam Pete, pai de Mia e seu enteado Tobi. Pete tem uma longa conversa com Sarah sobre seus planos futuros que incluem ter um filho com sua atual mulher Denise, o que a ex-esposa não vê com bons olhos, uma vez que os dois quando eram casados tinham decidido que Mia seria a única filha para ambos, trato este que agora está desfeito.

Um tempo depois de Denise chegar, Sarah e o casal ouvem Mia gritar do piso de cima e ao sair para averiguar, encontram a menina ferida e ela diz ter sido agredida pelo bebê Tobi, o que causa um mal estar entre Sarah e Denise.

Mais tarde, depois que a visita vai embora, Sarah resolve fumar na varanda e queima um cartãozinho de aniversário de Pete para Mia, até dar de cara com o coelho que voltou a aparecer e acaba mordendo a mão da médica numa tentativa de por o animal para fora pelo outro lado da cerca, sendo observada por Mia do alto da varanda de seu quarto.

Na manhã seguinte, Sarah acorda com Mia em sua frente usando um máscara de coelho cor de rosa recortada a mão que a menina não tira nem para ir á escola e com isso, ela ganha de sua mãe o apelido carinhoso de Coelhinha.

Na clínica, Sarah percebe que a ferida da mordida do coelho está aumentando de tamanho além de começar a exalar um tipo de pus.

Mais tarde, Sarah volta á escola para buscar Mia e não a encontra na sala de aula sendo dada como desaparecida. Sarah começa a procurar por todo o pátio e encontra a filha dentro de um cano no playground encolhida e ofegante.

Durante o banho de Mia, Sarah interroga a menina tentando saber o que aconteceu e ela acaba mudando de assunto fazendo um balanço sobre a atual situação do relacionamento conjugal de Pete.

Mais tarde, enquanto Sarah ajuda com uma árvore genealógica para um dever de casa de Mia, a menina pergunta sobre o sepultamento de seu avô materno, Albert e volta a falar na vovó Joan enfatizando seu desejo insistente em conhecê-la porém a mãe se coloca na defensiva o tempo todo.

Depois de pôr Mia para dormir, Sarah vai até o porão bisbilhotar os pertences de seu pai e encontra uma foto onde tem duas meninas pequenas, foto essa que Mia que saiu da cama toma da mãe.

Ainda na mesma noite, Mia tem um sonho ruim e ao se levantar, pede a mãe para dormir com ela e nisso, Sarah percebe que a menina voltou a pegar a foto que ela já havia tomado dela. Mia aponta para uma das meninas na foto e diz ser ela e a mãe retruca iniciando um ataque da filha que insiste em querer ver a vovó Joan.

Na manhã seguinte, Sarah e Mia se dirigem por um caminho desértico até chegar ao pitoresco conjunto residencial Arrendi, que é uma casa de repouso e ao descer do carro, Sarah percebe que Mia está tendo um sangramento nasal contendo-o com papel higiênico.

Finalmente dentro do asilo, Sarah apresenta Mia á sua avó e a idosa, que sofre de demência chama a menina de Alice e tem um ataque de choro ao abraça-la e se nega a solta-la tendo que ser contida. Mia grita que quer ficar com a avó forçando Sarah a voltar para o carro com a filha onde acaba prendendo a porta na mão da menina sem querer fazendo-a despreza-la ao chegar em casa.

Em outro momento, Sarah conversa com a professora de Mia que menciona a mudança brusca de comportamento da menina e ainda mostra a mãe um desenho macabro feito pela pequena, obrigando-a a sugerir a busca por ajuda psiquiátrica.

Depois de sair com Mia da escola, Sarah a leva para caminhar na praia onde inicia uma discussão de relação e nisso a menina exige ser chamada de Alice.

Á noite, Sarah encontra um livro que Mia pegou na biblioteca completamente rabiscado e a menina nega a autoria do ato e nisso volta a falar em Joan, alegando que a avó a quer.

Sarah coloca Mia na cama e a menina diz que ela não é sua mãe e que quer voltar para casa.

Outra hora, enquanto examina o desenho macabro de Mia mais uma vez, Sarah recebe uma ligação de Denise que diz que Pete teve uma conversa com a filha sobre Joan e a irmã de Sarah que a menina também desconhece.

Na manhã seguinte, Pete telefona para Sarah ciente do episódio no asilo e insiste que a ex-esposa leve Mia para conhecer a casa onde a mãe viveu durante a infância.

Mais tarde, pegando estrada, Mia diz a mãe, que seu avô Albert contou segredos íntimos sobre a mãe e que ela não pode revelar pois é um assunto dela com o avô. Na sequencia, passando pelo cemitério, a menina pergunta á Sarah para se pessoas podem voltar do lugar que elas foram depois que elas morrem.

Depois de rodar por um bom tempo, mãe e filha chegam até uma casa de campo abandonada no meio do deserto que é justamente a casa onde Sarah viveu toda sua infância. Sarah vislumbra por um tempo o lago adjacente á casa e vê ao longe uma menina que desaparece.

Mia diz ter encontrado as chaves da casa debaixo do capacho, sendo que ninguém jamais se quer deu a menina uma dica de onde elas estavam.

Entrando em um dos quartos, Mia encontra uma foto com aquela mesma menina da foto que a mãe tem e diz ser ela mais uma vez. Sarah tem um surto arrastando Mia para fora do quarto e na sequencia, depois que tudo se acalma, a menina pergunta á mãe qual foi o motivo que a fez se mudar daquela casa e mais uma vez Mia diz ser Alice.

Sarah resolve abrir o jogo e diz ter tido uma irmã caçula chamada Alice que desapareceu quando tinha sete anos e nisso, Mia diz que ela voltou, ela é Alice iniciando uma nova briga entre as duas até que, Mia volta a ter outro sangramento no nariz e tudo se acalma.

Um tempo depois de ter colocado Mia para dormir, Sarah vai até a sala de estar onde revisa um desenho de uma árvore macabra feito pela filha e nisso, ela alucina que suas mãos estão cobertas de sangue. Quando Sarah volta a si, ela percebe que o coelho a observa.

Na manhã seguinte, Sarah leva Mia até o asilo para ver Joan que parece lúcida, reconhecendo filha e neta como sendo quem elas são de verdade. Mia não suporta ser chamada pelo verdadeiro nome e surta insistindo ser Alice, a menina então estapeia Sarah e corre para longe logo depois.

Mais tarde, Sarah leva Mia até um túmulo simbólico erguido em memória de Alice.

De volta a casa do lago, Sarah resolve falar mais sobre Alice e diz que a irmã tinha o costume de trazer coelhos selvagens do bosque para casa e que certo dia, enquanto o pai saiu para caçar, ela levou Alice para o tal bosque para brincar de esconde-esconde e foi nesse dia que a caçula desapareceu.

Mia volta a ''encarnar'' Alice e diz que Sarah nunca a procurou e que ela ficou escondida esperando e esperando. Nisso, as lâmpadas começam a oscilar de forma paranormal.

Um tempo depois, Sarah encontra o quarto de Alice todo revirado e Mia volta a dizer que ela é Alice e que aquele quarto é dela.

Depois de pôr Mia na cama, Sarah começa a ficar neurótica ao ouvir vozes brotando dos quadros da irmã e nisso, os retira da parede e os leva para um depósito. Lá, Sarah ouve um gemido e choro de uma criança e acaba levando um susto de Mia que aparece atrás dela como sempre faz.

No dia seguinte, Sarah vai até o asilo para anunciar á mãe que vai vender a casa da família pois não tem mais serventia alguma e nisso, Joan acusa a filha de não ter tomado conta de Alice e a culpa pelo seu desaparecimento.

De volta á casa de campo, Sarah percebe que Mia não está em lugar nenhum e começa a correr por todos os lados a sua procura até o deserto. Depois, ela expande seu quadrante de busca até o bosque onde acaba tropeçando e ao tentar se recompor, acaba ouvindo novamente o mesmo gemido de criança.

Ao olhar para trás, Sarah vê a figura de Alice que se transfigura em Mia e as duas voltam para casa.

Ao voltar para casa, Sarah percebe que as fotos de Alcie estão outra vez nas paredes e acusa Mia de te-las colocado de volta e nisso anuncia a venda da casa que não é bem vista pela filha que surta.

A noite, Sarah observa Mia dormir e pede perdão por ter gritado com ela enquanto o coelho as observa.

Mais tarde, Sarah tem um sonho com seu pai, onde ele pergunta onde está Alice, enquanto ela e Mia estão de mãos dadas envolta do lado. Sarah acaba acordando com os gritos de Mia que também estava tendo um pesadelo.

Ao chegar ao quarto da filha, Sarah percebe que Mia tem uma ferida enorme na testa e corre para pegar uma tesoura. Em pânico, Sarah tenta cortar a ferida , mas Mia a impede e acaba levando vários cortes nos braços e no rosto.

Na manhã seguinte, Sarah acorda com o barulho da porta do depósito batendo e ao sair para averiguar, percebe que algo faz barulho dentro de um velho guarda roupa. Ao abrir, Sarah é agarrada pela menina Alice que a esgana, porém aquilo era apenas uma alucinação.

Mia aparece na sequencia e Sarah corre atrás dela a chamando de Alice e pedindo perdão seguindo-a até seu quarto onde a menina se tranca. Sarah tenta entrar na marra e começa a dar cabeçadas na porta até desmaiar.

Em sonho, Sarah corre atrás de Alice com uma armadilha de caça nas mãos e nisso, a caçula vira-se para a irmã revelando ferimentos pelo seu rosto até a testa. Por fim, Sarah em seu formato infantil, empurra Alice no lago deixando claro seu segredo mais obscuro: ela matou a própria irmã!

Inconscientemente, Sarah rabisca o chão com um giz de cera, o que significa que aqueles desenhos macabros são dela e não de Mia, porém ela não se lembra pois ela os faz quando está apagada.

Sarah acorda com as batidas na porta que são de Pete que está desesperado. Pete em agonia revela estar procurando Mia e os dois se juntam para procurar pelo bosque onde Sarah imediatamente pula no lago suspeitando que Mia se afogou e ao mergulhar encontra o corpo de Alice retornando em seguida para a superfície.

Ao se virar para o lado, Sarah e Pete encontram Mia encolhida escondida em um túnel de gravetos.

Horas depois, Sarah vai até o asilo ver Joan e revela ter encontrado Alice e que a menina está morta. Nisso, Joan falece placidamente (ou pelo menos foi o que eu entendi).

Mais tarde, Sarah se deita ao lado de Mia que dorme e pede perdão á Alice por não tê-la procurado e diz também que já contou seu segredo obscuro á Joan.

Mia amanhece nos braços da mãe e ao ver o coelho a observando, sai da cama e caminha para fora de casa. Sarah acorda logo depois e ao procurar por Mia dentro de casa, a vê pela janela de mãos dadas com Alice caminhando até o lago.

Sarah observa tendo seus gritos abafados e Alice / Mia a observa pela última vez na vida...

É isso o que dá a entender... Mia tirou a própria vida para saldar a divida que a mãe tinha com a irmã cumprindo assim a sina de sua tia Alice. 

Eu não sou o maior decifrador de metáforas do mundo, mas o que eu entendi a respeito do coelho é que ele é simplesmente um anjo da morte que guia o destino de Mia desde que ela completou seus sete anos por que ela está marcada, afinal foi a partir dai que o espírito de Alice que havia reencarnado na menina despertou. E faz todo sentido pois Alice morreu aos sete anos. Isso tudo é perceptivo sobretudo no ato final quando Mia sai da cama, observa o animal e depois vai embora para o lago com o claro objetivo de se suicidar por que a missão de Alice já estava cumprida e para poder descansar em paz ela teria que descarnar e o coelho simplesmente deu o sinal. 

Uma narrativa mais cética ligando os pontos, é que talvez todos aqueles supostos eventos paranormais que ocorreram entre Sarah e Mia foi tudo fruto da mente perturbada da mulher. Vejam bem: aquela cena em que Sarah desperta rabiscando o chão já revela que ela era quem fazia os desenhos macabros antes atribuídos a filha o tempo todo de forma inconsciente, que Mia negava ter feito. O que eu quero dizer é que toda vez em que Sarah ouvia Mia dizer ser Alice, era na real a sua mente a sugestionando, aqueles eventos como a ferida na testa de Mia, era algo que a mãe estava fantasiando e que talvez apenas os sangramentos nas narinas eram reais por que a menina sofre de alguma patologia e não sabemos e por fim as feridas que apareciam e desapareciam constantemente no rosto da menina (além dos cortes nos braços feitos com tesouras) eram fruto da imaginação de Sarah, por que ela via na filha as mesmas feridas que ela provocou na irmã e se vocês prestarem bem a atenção nunca vemos nenhum curativo ou se quer alguma cicatriz pelo corpo da menina no decorrer da trama.

Resumo da ópera: Mia não incorporou Alice, nós não sabemos o que de fato estava acontecendo por que a percepção da realidade fica misturada com os devaneios de Sarah e apenas o que se deduz ser real é que Mia apenas tinha a curiosidade de conhecer a avó, que ela tomou conhecimento pelo pai depois que ela começou sua árvore genealógica. Seus gritos a noite eram apenas pelos pesadelos constantes, mas a consciência de Sarah acabava pregando uma peça diferente toda vez: a ferida, os sonhos, etc. Não sei se a mordida do coelho provocou alguma infecção que afetou o cérebro de Sarah, ai já seria muita forçação de barra, mas vai que...

A questão é que Sarah sofre de peso na consciência e o surgimento do coelho, a chegada dos sete anos de Mia e todo o interesse da menina em conhecer a avó serviu de gatilho para as lembranças do passado voltarem com força (chuto aliás, que suas paranoias e perturbações tenham sido o catalisador para a sua separação além do afastamento da mãe e de sua casa de infância e no final, a péssima relação com Mia). Tudo aconteceu de forma subjetiva e então um acontecimento foi acarretando a um outro até virar uma bola de neve e a mente de Sarah explodir em uma total paranoia fazendo-a confundir o real com as suas alucinações.

O ponto final é o coelho e este eu não consegui decifrar seu significado observando de um ponto de vista cético o que leva a crer que ele é apenas um mascote que Mia leva para todo canto e que sempre está no lugar certo na hora certa apenas para nos confundir. Já o que representa a cena final onde Mia e Alice caminham de mãos dadas talvez signifique que a mente de Sarah encontrou um equilíbrio entre o real e os devaneios da mulher e que portanto o espírito de Alice pode descansar em paz, Sarah já não tem mais nenhum remorso guardado e Mia pode ser feliz e livre sendo ela mesma.

Enfim, toda essa argumentação que eu levantei é só uma teoria segundo o que eu consegui entender e independente de qual explicação possa ser a verdadeira todas as duas são palpáveis e podem agradar gregos e troianos (ou crentes e ateus).

No mais, tecnicamente falando, o filme trás uma excelente atmosfera de mistério e trabalha bem o suspense e o conteúdo psicológico além de trazer um enredo muito bem construído em cima da questão da culpabilidade, de como a nossa mente pode nos atormentar por conta de uma lacuna deixada em nosso passado e quais as consequências geradas a partir de quando a consciência começa a criar uma narrativa em cima da realidade trazendo uma confusão mental absoluta.

As atuações estão a flor da pele por conta das protagonistas Sarah Snook (Sarah) e Lily LaTorre (Mia) que têm uma excelente química entre si alem de trabalharem muito bem individualmente, entregando um resultado final satisfatório e muito recompensador.


Trailer:


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