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Aqui no nosso point você encontra resenhas, curiosidades, trailers e críticas dos mais variados subgêneros de filmes de terror de todos os tempos. Tudo muito bem explicado para poder atender á vocês da melhor forma possível. Antes de mais nada, estejam cientes que todas as nossas resenhas CONTÉM SPOILER! Por isso, desfrute do nosso conteúdo em sua totalidade por conta e risco. Minhas críticas não são especializadas, eu sou apenas um cinéfilo entusiasta e tudo que eu relato nos parágrafos referentes as resenhas é puramente minha opinião pessoal, por isso sintam-se a vontade para concordar ou discordar mas mantendo a compostura no campo dos comentários ao final da postagem da semana. O cronograma deste blog segue as postagens de sábado sem hora definida e este ciclo só é quebrado tendo mais de uma postagem na semana em caso muito especial como por exemplo lançamentos. Preparados? então, apaguem as luzes, preparem um balde enorme de pipoca, garanta seu refrigerante e bom divertimento!

sábado, 8 de julho de 2023

Refém do Medo / Shut In (2016)

 


Uma separação pode afetar uma família toda de diversas formas e a dor da perda só faz piorar os ânimos do elo mais frágil a ponto da pessoa se tornar uma maníaca por atenção.

É mais ou menos essa a ideia principal de Shut in de 2016, um thriller cheio de suspense e uma pegada toda psicológica que começa com um trágico acidente entre pai e filho onde um morre e o outro fica prostrado em uma cama sem esboçar qualquer emoção, tornando a atmosfera da casa um lugar cheio de medos e incertezas.

Tudo começa quando a psicóloga infantil Mary Portman cela seu divórcio com Richard e este deixa a casa levando junto o filho adolescente de ambos, Stephen que além de não estar nada receptivo a nova situação, ainda está descontente com a decisão do pai de ficar com sua guarda.

Isso fica visível quando pai e filho pegam estrada e no caminho, Stephen joga toda merda no ventilador e a discussão faz com que Richard se descontrole entrando como carro na frente de um caminhão.

Seis meses depois, vemos o resultado deste acidente: Richard morreu devido os ferimentos e Stephen conseguiu escapar com vida, porém acabou perdendo completamente os movimentos do corpo e como se não bastasse ainda entrou em um estado de catatonia dependendo totalmente dos cuidados de Mary.

Para não perder o sustento da casa, Mary mudou seu escritório para sua casa e a adaptou totalmente para melhor poder atender as necessidades do filho inválido.

Atualmente, Mary cuida do menino Tom Patterson de saúde psicológica instável além de deficiente auditivo, que vive num lar de custódia e já pulou de lar em lar adotivo muitas vezes por não conseguir se adaptar as suas necessidades especiais.

Joan, a assistente social e tutora temporária do menino, passa á Mary todo o histórico de ataques agressivos de Tom, o que faz que ele não consiga parar em nenhuma escola também. Ao final da sessão, Mary presenteia seu jovem paciente com um suéter que era de Stephen.

Na sequencia, Mary recebe de sua assistente Lucy um envelope com alguns panfletos de um hospital especializado em pacientes com as necessidades especiais de Stephen, cujo diretor é o doutor Willson que coincidentemente é terapeuta de Mary e esta faz uma breve chamada de vídeo com ele.

Em outro momento, Mary banha Stephen na banheira, quando tomada por um desejo incontrolável de mandar um foda-se para o mundo ela acaba submergindo a cabeça do menino totalmente no fundo da água sem o menor sinal de remorso. Quando pensa ter finalmente afogado o garoto, Mary desperta e percebe ter apenas sonhado com aquilo tudo.

Logo na sequencia, Mary ouve um ruído estranho vindo de fora da casa e quando sai para verificar, acaba se assustando com um guaxinim junto a uma pilha de lenha. Depois, o alarme do carro se aciona sozinho e Mary desconfiada contacta á polícia no mesmo instante.

Quando Mary se aproxima do veículo, vê a janela arrombada e Tom dormindo lá dentro.

Mary então, avisa á Joan, quando a porta do escritório é trancada por dentro e quando a terapeuta consegue abrir, percebe que Tom fugiu e corre procurá-lo.

Na manhã seguinte, o xerife é requisitado e este garante á Mary que Tom será encontrado.

Um dia inteiro se passa e nada do menino aparecer e paralelo a isso, Mary tem outro sonho: desta vez, ela ouve um barulho vindo de fora da casa seguido de uivos de lobos. Quando Mary tenta entrar em casa, uma mão a impede que a porta se feche fazendo a terapeuta bater várias vezes com força até perceber Stephen caído no chão e atingido pelos golpes.

No dia seguinte, depois de dispensar mais um cliente á domicílio, Aaron Hart, Mary se encontra com o pai do garoto, Doug que a convida para jantar, porém ela recusa alegando não ser ético.

Pelo resto do dia, Mary segue cuidado de Stephen que milagrosamente consegue agarrar sua mão.

Quando já está na cama se preparando para uma boa noite de sono, Mary é agraciada com uma visão de Tom ferido que segura sua boca.

Na manhã seguinte, Mary conta o corrido ao doutor Willson que acredita que sua paciente sofre de parasonia, um distúrbio do sono, aliado ao estado de estresse  que ela vem sofrendo pela sobrecarga de trabalho diário.

Tudo o que o terapeuta faz é receitar á Mary, um remédio regulador de sono.

Mais tarde, chega a médica de Mary, Grace para medir sua pressão e colher uma amostra de sangue.

Depois, Mary dá uma volta com Lucy que aconselha a amiga a sair com Doug e a noite, ela acaba convidando o pai de Aaron para jantar e os dois falam sobre seus filhos.

Horas depois de se despedir do convidado, Mary adormece no sofá e acorda com a porta batendo. Ao averiguar o quarto de Stephen, estranhamente não o encontra na cama, fazendo-a procurar até ouvir um barulho vindo de uma portinha atrás de uma cômoda.

Ao puxar o móvel Mary percebe uma mão pequena sair de trás da portinha a agarrando e depois ela desaparece do nada.

O susto a faz dormir até a manhã seguida quando acorda e encontra Stephen em sua cama com uma marca de arranhão em seu rosto.

Mary liga novamente para o doutor Willson que insiste no distúrbio do sono de sua paciente e que o arranhão em Stephen pode ter sido provocado por ela mesmo em estado de inconsciência.

Um tempo depois, Mary vê um noticiário na tevê onde a policia local anuncia que as buscas por Tom poderão ser dadas como encerradas a qualquer momento.

Depois de uma rápida visita de Lucy, Mary sai para buscar lenha e quando retorna ouve vozes vindo do porão, mas desta vez ela resolve se controlar acreditando ser coisa de sua cabeça e mete um foda-se.

Na sequencia, Doug aparece, convida Mary para um programa e menciona que alguém fez uma chamada falsa pelo paradeiro de Tom e que por conta disso, as autoridades resolveram intensificar as buscas.

Em outro momento, Mary recebe uma vídeo chamada do doutor Willson que alega ter encontrado altas doses de remédios controlados no sangue da paciente, mas a psicologa nega ter se drogado e logo depois, deixa o médico sozinho por um instante para tentar romper o cadeado de um compartimento no porão.

Enquanto isso, o doutor Willson flagra um vulto passando pela sala de Mary até que o sinal de internet cai do nada.

No porão, Mary dá de cara com Stephen de pé e lúcido. NUm corte, dá-se a entender que Mary foi nocauteada e quando ela acorda, se vê amordaçada na banheira observada por Stephen que está de fato curado de paralisia e fora do estado catatônico.

Stephen diz a mãe que gostou tanto de ter total atenção da mãe, que fingiu estar catatônico enquanto recuperava os movimentos, porém Tom apareceu e tirou tudo dele, fazendo-o ser tomado pelo ciúme e então ele resolveu raptar e esconder o menino.

Ele ainda deixa claro que as visões e distorções da realidade que a mãe teve são provenientes de uma overdose de remédios ocasionada por Stephen quando Mary estava vulnerável para que ela não tivesse forças para procurar por Tom e quando a dosagem começou a perder efeito, o rapaz aumentou.

Enlouquecido, Stephen dopa Mary mais uma vez e a amordaça, enquanto que em paralelo, o doutor Willson dirige debaixo de um toró e aproveita para acionar a polícia pois já entendeu que Mary foi dopada e pode estar em perigo.

Mary por sua vez, se solta e força um vômito para expelir todo o remédio.

O doutor acaba batendo com o carro no meio da neve, mas consegue deixar o veículo em segurança seguindo o resto do caminho a pé.

Vestida e completamente desperta, Mary caminha pela casa na surdina e ao tentar usar o telefone descobre que a linha está muda. Depois, ela vai até a garagem onde encontra Tom e Stephen que acusa a mãe de o estar substituindo e que vai dar um jeito para que tudo volte a ser como antes.

Mary nocauteia Stephen, porém ao tentar tirar Tom do cativeiro, o filho ciumento a agarra e eles dão início a uma luta copro a corpo, forçando a psicóloga a gesticular para o prisioneiro mirim fugir.

Na sequencia, Mary propõe ao filho um tratamento na clínica do doutor Willson e o rapaz surta se negando terminantemente alegando preferir a morte do que ficar longe da mãe.

Sem escolha, Mary acerta Stephen, o tranca e corre procurar Tom que está escondido em um closet e este se nega a sair de lá.

Enquanto Stephen estoura a porta, Mary deixa Tom bem escondido e também se esconde.

Livre, Stephen encontra pegadas na neve mas segue procurando dentro de casa. De posse de um martelo, Stephen arrasta a ferramenta pela parede enquanto cantarola.

Nisso, o doutor Willson chega, procurando por Mary sem obter respostas.

Sabendo que Stephen está por perto, o doutor Willson tenta persuadi-lo a conversar com ele e nisso, o rapaz aparece feito uma assombração e esfaqueia o terapeuta acusando-o de ter convencido Mary a se livrar dele.

Stephen volta a arrastar o martelo pela parede enquanto Mary protege Tom de dentro do closet, porém ela deixa o menino sozinho e não muito longe, acaba dando de cara com um corpo coberto de neve interceptando a porta que dá acesso a área externa da casa.

Depois, Mary encontra o doutor Willson imobilizado na cadeira de rodas de Stephen e este a alerta sobre o rapaz morrendo na sequencia.

Em paralelo, Stephen começa a pregar todas as janelas enquanto Mary arrebenta a cobertura de uma claraboia na cozinha e suspende Tom para fora de casa.

Stephen ouve o barulho e impede Mary de fugir. Nisso, a psicóloga tenta convencer o filho de que ela se livrou de Tom e que de agora em diante será só ela e o filho.

Mary abraça o filho dizendo que o ama e na sequencia, queima os dedos dele e o nocauteia com uma panela.

Mudando de planos, Mary tira Tom da claraboia e o leva até as porta dos fundos depois de tirar seu bloqueio.

Stephen acorda e volta a perseguir os dois pela floresta até chegar a uma ponte que dá acesso ao lago.

Tom fica na ponte tentando soltar uma corrente, enquanto Mary que foi alcançada é nocauteada.

Stephen derruba Tom no lago e o tenta afogar. Nisso, Mary volta a si, pega o martelo e o planta na cabeça do filho que desfalece na hora. Mary chora ao ver o corpo sem vida do filho enquanto Tom a consola com um abraço.

Tempos depois, Mary segue cuidando de Tom como sendo uma espécie de tutora.

Sendo bem breve, o filme tem ótimos momentos de suspense apesar da previsibilidade na reta final. Mas isso não estraga a trama, muito pelo contrário, a história segue prendendo a atenção do público pela curiosidade, ainda mais aqueles que não perceberam que as neuroses de Mary são frutos de um plano mirabolante do próprio filho.

Os momentos que mostram as distorções de realidade da protagonista são um dos pontos que dão o charme ao longa por que você se sente igualmente confuso sem ter como esperar o que vai vir depois.

A reviravolta foi morna apesar de interessante e o filme dá um giro saindo do clima do suspense para uma perseguição frenética onde o cerco se fecha cada vez mais para a protagonista quanto mais ela avança dando uma aflição e a sensação de incerteza.

O filme é um dos primeiros do fenômeno Jacob Tremblay que já saiu encaixando um trabalho atrás do outro como: O quarto de Jack, Sono da morte e Extraordinário, além de breves passagens em Doutor sono e Predador de 2018.


Trailer:


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