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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Psicose / Psycho (1960 - 1998)




O pai do suspense Alfred Ritchcock caprichou naquela que seria e ainda é, depois de mais de 50 anos uma de suas obras mais absolutas.

A história envolta a mistérios, reviravoltas e cenas antológicas cativou o público e ainda cativa as novas gerações com a simplicidade do enredo, a qualidade técnica e sonora, as cenas épicas que são um cartão de visitas do filme, que mesmo você não tendo o assistido completamente, pelo menos a cena do assassinato na banheira faz você reconhecer na hora esta obra.

A história resumidamente começa com um crime quase perfeito envolvendo Marion Crane, funcionária de uma imobiliária, que para saldar as dívidas do amante. Ela desvia uma grana alta do local onde trabalha do qual ela estava incumbida de depositar mas não o faz.

Fugindo pela estrada a noite toda, ela acaba parando no decadente motel Bates depois de ser abordada por um policial e lá resolve passar a noite para descansar. Lá ela é recepcionada pelo introvertido Norman, dono do Motel que resolve convidá-la sem sucesso para comer.

Na mesma noite, durante o banho, Marion é brutalmente assassinada a facadas, numa das cenas mais épicas da história do cinema, regado a uma trilha musical arrepiante que marcou uma geração.

Um tempo após o desaparecimento de Marion, sua irmã, Lila, o namorado Sam e o detetive Arbogast resolvem investigar a partir do último lugar onde supostamente Marion foi vista da última vez: as imediações da estrada que leva ao Motel Bates. Porém ao chegarem lá, as mortes continuam e as suspeitas recaem a ciumenta mãe de Norman, mas ao ser questionada a possibilidade a Arbogast, este revela que a senhora Bates morrera há dez anos. Então fica um grande mistério a ser investigado: quem é o verdadeiro assassino de Marion Crane?
 
No final, temos muitas surpresas, entre elas a descoberta de que Marion foi assassinada por Norman que dez anos atrás assassinou sua mãe problemática e o segundo marido dela. Norman, que já não andava psicologicamente bem pela morte do pai, ainda teve que lhe dar com a mãe autoritária e um padrasto que ele não gostava.

O transtorno fez Norman roubar o corpo da mãe antes do enterro e mantê-la conservada durante todos esses anos. Norman tinha um laço tão próximo e tão tóxico com a mãe que ela acabou tomando seu psicológico fazendo-o assumir sua personalidade enquanto aos poucos a de Norman foi desaparecendo.

A morte de Marion foi pela rejeição ao próprio Norman e por que ''sua mãe'' não via com bons olhos nenhuma mulher com quem Norman mantivesse contato.

É um clássico absoluto sem sombra de dúvidas. Uma das maiores e mais expressivas obras de Ritchcock que soube conduzir o longa com maestria com uma ótima direção de câmeras, uma trilha sonora impecável e atuações dignas sobretudo a do saudoso Anthony Perkins que deu vida ao melhor Norman Bates de todos, com seus trejeitos, seu olhar sádico e sua facilidade para enganar o público.

A versão de 1998 por outro lado recebeu uma grande rejeição por parte dos críticos e dos fãs da obra sessentista que se decepcionaram com o enredo sem inovações, totalmente uma cópia detalhada da versão original só que piorada.

Nada deu certo no remake, os jogos de câmeras não ajudavam, as atuações eram duvidosas, a cena clássica da banheira não pegou e o Norman Bates de Vince Vaughn não tinha um pingo de carisma se comparado ao de Perkins.

Para quem quiser algo próximo ao clássico e que explore ainda mais o passado de Norman e sua mãe, existe uma série spin off chamada Bates Motel que teve um bocado de relevância e conseguiu reascender a chama do interesse do público

Trailer (Versão de 1960):


Trailer (Versão de 1998):



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