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sábado, 3 de junho de 2023

Nekromantik (1987)

 


Um dos mais execráveis longa metragens da década de 1980, o alemão Nekromantik é mais um daqueles filmes banidos em metade do mundo pelo seu conteúdo apelativo e perturbador, abordando como tema central, um ato deplorável e injustificável: a necrofilia.

O plot gira em torno de Robert Shmadtke, um jovem nada normal que trabalha numa agência nada higiênica de remoção de corpos que vive numa ainda menos higiênica casa com sua namorada ainda menos normal e de gostos duvidosos que gosta da forma como Robert vive e gosta de seu trabalho e os souvenirs que frequentemente ele furta de lá.

A relação do casal dá um salto após Robert furtar um corpo indigente para satisfazer os desejos sexuais dele mesmo e de sua namorada até o ponto que o morto torna-se mais importante para ela do que o próprio namorado, culminando num surto psicótico que gera consequências desastrosas.

Tudo começa no meio da estrada a noite quando um casal para sua viagem de carro no meio do mato para a namorada se satisfazer com uma boa mijada.

Um tempo depois de voltar ao carro e o veículo voltar á estrada, o casal tem uma divergência sobre a localização de seu destino e quando o namorado pega o mapa para se guiar, o carro perde o controle e bate violentamente.

A namorada que estava sem cinto, voa para longe sendo cortada ao meio horizontalmente enquanto o namorado perde a vida preso as ferragens com um rombo no olho.

Em questão de tempo, a JSA, um serviço de remoção de cadáveres, onde Robert Shmadtke trabalha chega ao local do acidente para mais um trabalho de rotina.

O filme apresenta Robert como sendo um rapaz anti social e insignificante que assim como seus colegas atua de forma anti higiênica, não usando nas operações máscara ou se quer luvas.

A falta de higiene é algo comum para Robert que vive num apartamento barato num bairro decadente de forma emporcalhada e rodeado de frascos com pedaços de corpos conservados em formol.

Robert vive com sua namorada Betty que é totalmente alheia á sua dinâmica de vida doentia, quem sabe ela é ainda mais perturbada que o próprio servidor público, já que ela tem uma incomum mania de se banhar em uma banheira imunda de sangue.

Enquanto assiste a um documentário sobre a cura de fobias através da psicologia pela tevê, Robert tem uma alucinação onde um caçador mata, esfola e descarna uma lebre, ao mesmo tempo em que o rapaz se imagina (ou se recorda) participando de uma autópsia muito bem detalhada e grotesca.

Em outro lugar, distante de lá, já em plena luz do dia, um jovem apanha maçãs no pomar de seu quintal, até que do outro lado, seu vizinho acidentalmente dispara de sua arma uma bala que acerta o pescoço do fazendeiro.

Confirmando que o disparo tirou a vida do jovem, o vizinho arrasta o corpo até um córrego onde ele é desovado e esquecido por vários dias.

Depois que estes vários dias se passam, a JSA é notificada sobre a descoberta do corpo do jovem fazendeiro que neste momento está irreconhecível devido ao estado acelerado de decomposição.

Robert se aproveita de que o corpo não foi reclamado e o furta ainda dentro da sacola levando-o para seu apartamento deixando Beth estranhamente feliz e excitada ao mesmo tempo.

O novo hóspede do casal se torna parte de um ménage a trois, devidamente preparado para o ato: como o cadáver estava completamente em putrefação, Robert serra um pedaço de cabo de vassoura para substituir o Malaquias do falecido e para coroar, Betty ainda coloca um preservativo por cima, iniciando uma transa nojenta e igualmente hilária com direito a uma chupadinha no olho como se fosse uma azeitona (me julguem mas eu ri nesta parte 😂).

Depois do coito, o casal come um delicioso filé (cuja procedência eu prefiro ignorar), enquanto dois pratos aparam sangue e fluído cadavérico do corpo que fica colado sobre a parede.

Em seguida, Robert se dirige para a JSA onde é esculhambado por seu superior, Bruno que está farto de seu péssimo rendimento no trabalho, enquanto a insaciável Betty tem uma transa particular com o corpo.

Demitido, Robert volta para a casa e se explica para Betty, que egoísta só pensa em seu próprio prazer alegando que agora que ele não tem mais acesso aos corpos a brincadeira acabou e que o atual corpo já está se desfazendo e em breve se tornará imprestável.

No mesmo dia, Betty se arranca do apartamento levando o corpo e deixando um bilhete terminando tudo como já havia ameaçado que faria.

Desolado, Robert fica sozinho com o gato que tinha conseguido para dar de presente á Betty. Num acesso de raiva, Robert coloca o bichano num saco e o arremessa contra a parede várias vezes até o bicho desfalecer.

Logo depois, Robert coloca o corpo do gato sobre um secador de meias que apara o sangue até a banheira onde o rapaz submerge totalmente esperando a morte que não chega.

Enlouquecido, Robert se esfrega com as entranhas do bichano e se lava com o sangue do mesmo.

A noite, Robert tenta espairecer indo ao cinema onde assiste a um slasher bem genérico.

Ao voltar para casa, Robert entorna uma garrafa com uma sobredose de comprimidos. Quando dorme, sonha que está saindo de um saco de necrotério em estado de necrose até que uma mulher chega com uma cabeça apodrecida e decapitada e os dois simplesmente dançam pela natureza.

Altas horas depois, Robert volta para a rua onde paga uma prima levando-a até um cemitério. Na hora do vamos ver no entanto, o rapaz broxa e a prostituta zomba dele sendo esganada até a morte.

Robert então, tenta novamente acasalar com a agora puta morta e agora não só consegue como obtém a satisfação que buscava.

De manhã, o coveiro descobre Robert e a prima morta. Sem ter tempo para fazer nada, o velho é decapitado com sua própria pá.

Mais uma vez se sentindo bem, Robert volta para casa decidindo recomeçar do zero, mas ao chegar lá se sente mal e incompleto de novo se pondo a chorar na cama.

Do nada, ele coloca sua jeba albina para fora da calça e se auto apunhala iniciando uma ejaculação. Paralelo a isso, temos novamente o devaneio com a lebre sendo descarnada só que de trás para frente.

Sem mais esperma nenhum para botar para fora, o pênis de Robert expele um jato de sangue até que ele finalmente descansa em paz (gozado, né?). 

Um tempo depois, temos um vislumbre do túmulo de Robert sendo profanado por uma figura feminina do qual vemos apenas seu pé fincando uma pá na terra...

Sim, é o que vocês imaginam, a história vai continuar numa sequência que saiu em 1991 e que até o momento desta postagem eu ainda não assisti e não tenho pressa nenhuma para tanto.

O que eu posso dizer da obra de 1987 é que a produção acertou e muito na maquiagem e nos efeitos práticos que são surpreendentes até hoje.

O filme é bem curto mas consegue perturbar do início ao último segundo com cenas nojentas e deploráveis de uma forma muito crua e realista que chega a assustar.

Como já mencionado, o filme foi banido de incontáveis países devido o seu conteúdo extremamente violento e perturbador, chegando porém a ganhar um lançamento em mídia física em 2014 com pouquíssimas tiragens, mas só lá fora infelizmente.

Apesar do curto tempo de duração, o filme é bem abastado e movimentado com a atuação competente do protagonista que conseguiu roubar a cena com seu semblante perturbado e insano.

A última nota é o tema musical principal que sempre está presente em momentos extremos de violência. Um belo solo de piano que tenta acalmar e passar um pouco de empatia ao personagem principal em seus momentos mais deploráveis. Se funciona eu não sei, mas é uma música bastante agradável que me fez lembrar Holocausto canibal que usa o mesmo tipo de mecânica através da trilha sonora. 


Trailer:



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